Pessoas com objetivos claros são mais produtivas e motivadas pelo propósito da realização pessoal e profissional
Qualquer empresa ou negócio por mais simples que seja, possui formalmente ou informalmente, um plano de negócio ou princípios orientadores de gestão. Então pergunto, onde é que nós falhamos em não conseguir colocar em prática todos os nossos anseios estratégicos?
A resposta é simples – na verdade existe uma força cultural em rejeitar a técnica de Gestão por Objetivos – MBO (Management Business Objectives), ou mais recentemente a técnica conhecida como: Objectives Key Results (OKR) – que é utilizada pela Google e pelo próprio Linkedin, pois é muito mais seguro um processo avaliativo organizacional no qual possamos falar sobre o que foi feito, ao invés de falar o que de fato era para ser feito.
Quem perde com esta situação sem direcionamento? Primeiramente a empresa, e depois todos seus funcionários, pois sabemos que os resultados advêm de fazer o que é certo, e pessoas que têm objetivos claros são mais produtivas e motivadas pelo propósito da realização pessoal e profissional.
A produtividade e a excelência organizacional aparecem automaticamente, quando a gestão por objetivos é exercitada por pessoas na gestão de metas e métricas organizacionais.
“Você não gerencia ou que não é medido” e “Quando não se sabe onde quer chegar, qualquer lugar serve”, são frases amplamente conhecidas por nós, que uso para ilustrar as reflexões expostas até agora neste artigo.
Então, temos a evidência clara, que é extremamente importante implementar modelos para avaliar o progresso em direção às metas e métricas relevantes, e assim modificar a cultura empresarial de maneira definitiva.
É fácil? De maneira alguma! Somente quando vivenciada com a devida disciplina a “Gestão por Objetivos” passa a ser internalizada como algo habitual nas ações das pessoas, mas é importante agirmos neste sentido; pois com tanta competitividade e problemas econômicos no mundo atual, a maior parte da rentabilidade do negócio se originará essencialmente das melhorias internas, que só poderão ser realizadas pelas pessoas em suas respectivas organizações.
Sabemos que o lucro é a diferença entre receita (preço médio praticado) e os custos operacionais (atividades empresariais). Desta forma, logo se constata que a receita cada vez mais o mercado determina os limites de ganho, já as atividades empresariais podem ser produtivas ou não!
Vamos à luta e implantar a “Gestão por Objetivos”, até mesmo porque, o momento é para isto, e fazer nossos colaboradores agirem proativamente como donos do negócio, isto envolve uma transformação para:
- Atingir resultados esperados;
- Possuir equipes mais motivadas e realizadas;
- Construir rotina de feedbacks concretos e objetivos para organização e seus colaboradores;
- Estabelecer a cultura de justiça e merecimento.
Por Celso Luis Thiede, Diretor da Merits Consultores – www.merits.com.br