O futuro dos processos de recrutamento e seleção tem sido pauta entre muitos líderes de RH no Brasil e no mundo. Processos mais rápidos, gamificação e outras inovações vinham incrementando o mercado para fazer com que mais talentos fossem alcançados.
Porém, com a pandemia, a implementação dessas novidades precisou ser acelerada.
Cada vez mais, as pessoas vêm priorizando oportunidades flexíveis, possibilidade de home-office e trabalhos autônomos. Por isso, as responsáveis pela busca de candidatos precisam reinventar a forma como desenham a atração e a seleção de talentos.
Levando esses movimentos em consideração, a Companhia de Estágios, uma das principais empresas que oferece soluções em recrutamento e seleção, elencou as dez principais tendências para o setor de recrutamento e seleção nos próximos anos, confira:
- Experiência candidate-friendly
O tempo de entrevistas e processos sem atualização acabou, especialmente para quem está de olho na Geração Z. Mais exigentes, esses estudantes querem processos bem definidos, que mostram em qual etapa estão. Eles também desejam retorno — positivo ou negativo — a cada etapa. Transparência, feedback e manter as portas abertas estão entre as palavras-chaves aqui.
- Recrutamento ágil
Em tempos de TikTok e informações e imagens que circulam cada vez mais rápido, um processo longo e com retornos demorados pode desestimular os candidatos. No recrutamento ágil, o RH já parte sabendo com clareza qual perfil busca e não recorre a etapas que não sejam fundamentais. A troca é fluida e eficiente, sendo o retorno rápido e com foco nos talentos e em como eles podem ser contemplados durante a seleção.
- Seleção Data-driven
Pode soar como algo já ultrapassado, mas ainda há muitos casos em que todo um processo resulta na escolha do candidato errado. Por isso, o foco do R&S no futuro deve ser o uso inteligente dos dados, unindo áreas e utilizando a análise estruturada de indicadores para testar novas abordagens e observar como impactam os processos.
- Diversidade 2.0: o viés dos algoritmos
Já muito utilizados pelas redes sociais, os algoritmos podem ser aliados na hora de selecionar candidatos. Eles podem ajudar a compreender o perfil de quem aplica a determinadas vagas e até mesmo auxiliar os processos a serem mais diversos e assertivos. É preciso, porém, cuidado na digitalização, uma vez que a inteligência artificial pode reproduzir preconceitos humanos e, o que era para ser inclusivo, acabar deixando candidatos de fora. Nesse caso, é necessário um olhar atento e cuidadoso para compreender se a máquina está colaborando ou prejudicando a diversidade, além de verificar se o processo é de fato inclusivo, especialmente para pessoas com deficiências.
- Social hiring
Falando em redes sociais, elas se tornaram aliadas, especialmente durante a pandemia. É por meio delas que muitas pessoas buscam vagas e é com o uso delas que uma oportunidade pode se tornar mais atrativa. A ideia aqui é ser criativo, autêntico e criar um senso de comunidade, cativando os candidatos para além do tradicional.
- Programas de nicho
Você conhece seu público-alvo? Que tal utilizá-lo de maneira assertiva? Processos focados em áreas específicas do negócio tornam a experiência mais fluida para ambas as partes, contribuindo também para a criação de um banco de talentos onde há gaps e para programas de desenvolvimento interno mais robustos. Exemplos: programas tech, programas de diversidade, programas com foco social.
- Benefícios flexíveis
O tempo do “oferecemos vale-refeição e vale-transporte” está chegando ao fim. Cada vez mais os trabalhadores desejam escolher os benefícios de acordo com as suas necessidades. Oferecer benefícios flexíveis, que permitam ao funcionário decidir onde alocar o dinheiro, traz um diferencial e tanto na hora de anunciar uma vaga.
- Remote first
Se trabalhar no estilo home-office fez sucesso, imagine nos processos seletivos. Ainda que algumas etapas precisam ser presenciais, a ideia é tornar a seleção cada vez mais digital. No pós-pandemia, as empresas que vão conquistar o coração dos candidatos são aquelas com foco no recrutamento remote first, com etapas remotas ágeis e amigáveis.
- Metaverso
O metaverso é, hoje, a principal aposta das organizações que desejam reinventar seus processos seletivos. Os encontros por meio de ferramentas como o Zoom foram o começo das seleções online, mas precisarão ser revistos à medida que os candidatos se tornam mais atentos e exigentes. A nova internet e suas inúmeras possibilidades de interação no modelo remoto serão essenciais para criar experiências imersivas entre candidatos e recrutadores.
- Flexibilidade
Com tudo que já falamos, fica claro que as pessoas buscam cada vez mais flexibilidade na hora de trabalhar. Estágios híbridos e empresas menos engessadas, por exemplo, é o que muitos candidatos buscam e o caminho pelo qual os processos de R&S devem seguir. O futuro é sobre ter liberdade, especialmente sobre o local onde trabalhar.
Para saber mais sobre estas 10 tendências para o setor de recrutamento e seleção nos próximos anos, acesse https://materiais.ciadeestagios.com.br/e-book-tendencias-de-rh-2022