De acordo com dados da Secretaria de Governo Digital, 60% dos pequenos negócios encerram suas atividades com menos de 5 anos de atuação. Além disso, 39% não sabem qual é o fluxo de caixa necessário para sustentar as operações.
A organização do fluxo de caixa é uma das maiores preocupações das empresas, especialmente em um cenário econômico globalizado e de alta volatilidade cambial. Para companhias que operam com moedas diferentes — como aquelas que recebem em dólar e pagam fornecedores em euro —, a complexidade aumenta ainda mais. Mas como evitar erros e garantir saúde financeira em 2025?
“A organização do fluxo de caixa é o coração da gestão financeira de qualquer empresa. Quando falamos de operações internacionais, o desafio está em antecipar movimentos cambiais e ajustar entradas e saídas para minimizar perdas”, explica Fernando Rebello, CEO da Allotter Finanças. Segundo ele, o apoio de um CFO ou serviço especializado pode ser decisivo para atravessar esses momentos com segurança.
De acordo com dados da Secretaria de Governo Digital, 60% dos pequenos negócios encerram suas atividades com menos de 5 anos de atuação. Além disso, 39% não sabem qual é o fluxo de caixa necessário para sustentar as operações. Entre os fatores que influenciam esse cenário estão a dificuldade em determinar o valor do lucro líquido pretendido e a precificação incorreta dos produtos.
Empresas com operações internacionais enfrentam desafios adicionais ao lidar com legislações fiscais diferentes em cada país. A diversidade de regras tributárias pode complicar ainda mais o controle financeiro. Por isso, é fundamental contar com especialistas que compreendam as peculiaridades desses mercados e consigam antecipar soluções para evitar surpresas desagradáveis.
Outro ponto crucial é a comunicação entre as áreas da empresa. Para um fluxo de caixa bem organizado, todas as unidades, como vendas, compras e tesouraria, devem estar alinhadas. Um pequeno descompasso, como atrasos nos recebimentos ou pagamentos não programados, pode gerar desequilíbrios que afetam toda a operação.
Como organizar o fluxo de caixa em 2025: 5 dicas essenciais
- Centralize a gestão financeira
Invista em um sistema que permita monitorar todas as entradas e saídas em tempo real. Ferramentas de ERP (Enterprise Resource Planning) podem consolidar diferentes moedas e ajudar no planejamento. - Crie cenários cambiais
Realize projeções financeiras considerando variações no valor das moedas. Assim, é possível identificar riscos e oportunidades para mitigar impactos negativos. - Adote a gestão por competências
Traga um CFO ou contrate serviços especializados, como os oferecidos pela Allotter Finanças, para ajudar na negociação de contratos internacionais e na gestão de moedas. Esses profissionais podem otimizar processos e reduzir custos. - Estabeleça fundos de reserva
Crie uma reserva estratégica para cobrir diferenças cambiais inesperadas. Esse fundo pode ser um amortecedor em momentos de alta volatilidade. - Acompanhe indicadores econômicos
Esteja sempre atento às taxas de juros, inflação e demais indicadores que possam impactar sua operação. Trabalhe em parceria com instituições financeiras para aproveitar oportunidades de hedge cambial.
Imagine uma empresa que exporta produtos para os Estados Unidos e, portanto, recebe em dólares, mas paga seus fornecedores europeus em euros. Para evitar prejuízos cambiais, a companhia pode adotar um hedge cambial que protege suas margens. Além disso, monitorar as taxas de conversão e planejar pagamentos nos momentos mais vantajosos são estratégias fundamentais. “Com uma equipe experiente ou serviços de CFO, é possível implementar soluções financeiras mais robustas e evitar sustos”, destaca Rebello.
Outro exemplo seria uma empresa que utiliza financiamentos internacionais para capital de giro. Nesse caso, é essencial monitorar não apenas o câmbio, mas também as taxas de juros praticadas em cada região. O planejamento antecipado pode ajudar a renegociar condições mais vantajosas e evitar pressões financeiras desnecessárias.
Organizar o fluxo de caixa em 2025 é um desafio que pode ser vencido com planejamento, ferramentas adequadas e suporte especializado. Empresas que priorizarem essas iniciativas tendem a atravessar as oscilações do mercado global com mais segurança e competitividade.