Se você ainda tinha dúvidas sobre colocar ou não sua empresa nas redes, veja porque não dá mais para fugir dessa realidade
Quem trabalha na indústria ou em outros segmentos que atendem diretamente apenas empresas e não o consumidor final ainda tem dúvidas: “será que as redes sociais são para nós? Será que precisamos estar em portais especializados, no Facebook, Instagram e tudo mais?”.
O questionamento pode parecer bobo para quem é do varejo e já vive essa realidade há muitos anos, mas o mundo industrial joga por outras regras e funciona com outra lógica, o que faz a pergunta ser, sim, bastante relevante para quem é desse mundo.
Para ajudar a responder e na tomada de decisão, seguem cinco motivos para que o setor B2B entre de vez nas redes sociais, sem medo.
1 – Conectados o tempo todo
Você pode pensar que, enquanto trabalha, a pessoa só faz isso e não dá atenção para mais nada. Mas nós sabemos bem que não é assim que as coisas acontecem. A pesquisa “Digital in 2016”, da agência We Are Social mostrou que os brasileiros passam 5,2 horas por dia na Internet via computadores, somando desktop e laptop; e mais 3,9 horas por dia via dispositivos móveis. Ou seja, são 9,1 horas por dia online. A questão é que um terço disso, 3,3 horas, são dedicadas somente às redes sociais.
O que isso significa? Que não podemos desperdiçar a oportunidade de nos conectarmos com esses clientes e prospects. E que não dá mais para viver só de ligações telefônicas, visitas e e-mails.
2 – Custo
As mídias sociais contam com uma vantagem competitiva excelente: custo. Você já deve ter feito orçamentos para folders, catálogos e outros materiais impressos, cujo retorno não consegue ser medido de maneira precisa (mais sobre isso em breve) e ficou muito espantado com os preços. Quando falamos em Mídias Sociais, os valores são muito mais baixos. Uma campanha de anúncios de R$ 100 no Facebook pode alcançar mais de 5000 pessoas. Não dá nem para começar a comparar.
3 – Números exatos
Falávamos sobre como é difícil medir o retorno em ações tradicionais, como o envio de impressos, por exemplo. Em feiras, cujo investimento é altíssimo, também. Agora quando vamos para o mundo digital, tudo é mensurável. É possível obter números precisos, em qualquer plataforma. No e-mail marketing você fica sabendo quem abriu a mensagem, quantas vezes e em que clicou. No Facebook você seleciona o público para o anúncio e recebe as informações de todas as reações (curtidas, compartilhamentos, etc.), quantos clicaram e foram para o seu site. O cálculo do retorno do investimento, tão cobrado pela alta gestão estará ali, a poucos cliques de distância.
4 – Contato direto
Uma das maiores dificuldades de fazer negócios no mundo B2B é descobrir a pessoa certa na empresa certa para fazer o contato. Com ferramentas digitais, o caminho é refeito. Encontra-se o perfil pessoal, a pessoa física, para a partir disso, alcançar a pessoa jurídica. Com conteúdo interessante, pensado de maneira assertiva, para dizer exatamente o que precisa ser dito, cria-se a demanda e atrai-se o potencial cliente. Precisa de esforço, para pensar no que dizer, mas os resultados são muito mais qualificado.
5 – Crise
Seu mercado dificilmente está passando incólume pela crise que o Brasil está enfrentando. Em momentos assim, é preciso buscar clientes diferentes, abrir novas frentes. Isso passa por se comunicar em meios nunca pensados antes. Desamarre-se dos velhos estigmas, experimente. O momento de crise serve para se reinventar. Tente uma nova estratégia, enquanto seus concorrentes se mantêm na mesmice. É isso que vai garantir sua sobrevivência, quando todos os outros deixarem de existir.
* Thiago Costa é Diretor de Projetos da EVCOM e coordenador dos cursos de extensão e pós-graduação em mídias sociais da FAAP