Levantamento de Educação Financeira da Onze destaca que maioria dos entrevistados não possui reserva de emergência e não controla gastos
Um levantamento realizado pela Onze, primeira fintech de Saúde Financeira e Previdência Privada, para a Semana Nacional de Educação Financeira (Semana ENEF) mostrou que 42% dos trabalhadores com carteira assinada entendem pouco ou quase nada sobre finanças pessoais e investimentos. Cerca de 55% também admitiram não ter o hábito de estudar ou pesquisar sobre o assunto.
Das 663 pessoas entrevistadas em todo o país, 46% não organizam o próprio orçamento, sendo que 67% delas não sabem como começar e 26% não o fazem por falta de tempo.
Quando questionados sobre quanto conseguem economizar por mês, 85% dos colaboradores CLTs responderam que não conseguem guardar dinheiro ou guardam apenas de vez em quando.
Por fim, 68% dos trabalhadores afirmaram que não possuem dinheiro guardado e 60% não estão se preparando para a aposentadoria, mas pretendem começar.
Como consequência de salários insuficientes e da educação financeira precária, 82% dos entrevistados possuem dívidas atualmente – somente 18% estão com as contas em dia.
A pesquisa ouviu homens e mulheres, entre 18 e 48 anos, que ganham por mês entre R$ 2.604 e R$ 19.530.
Saúde financeira como pauta educacional nas empresas
As empresas têm papel fundamental na promoção do bem-estar financeiro entre seus colaboradores por meio da oferta de serviços, ferramentas e conteúdo educacional de qualidade. O que percebemos é que esse apoio culmina em uma redução do estresse financeiro, que tem efeitos devastadores na vida profissional e pessoal dos brasileiros.
Para Ranses Bonora, Diretor Comercial da Onze, as empresas têm papel fundamental na promoção do bem-estar financeiro de seu time, uma vez que as preocupações relacionadas ao dinheiro têm inúmeras consequências físicas, emocionais, sociais e profissionais na vida das pessoas. “É fundamental que os empregadores conheçam o perfil financeiro de seus colaboradores e estejam cientes de eventuais dificuldades comuns, como endividamento, falta de planejamento financeiro, despreparo para emergências ou para a aposentadoria”, analisa o especialista.
Ranses ainda elenca algumas possíveis estratégias de apoio ao time, como palestras online ou presenciais com especialistas da área; a circulação de materiais informativos, como cursos, e-books ou panfletos; a disponibilização de consultores financeiros para orientação dos colaboradores; a inclusão de um plano de previdência no pacote de benefícios que ajude na acumulação de patrimônio e a contratação de outros benefícios de saúde financeira, como seguro de vida e antecipação de salário.