Dados da 58º Pesquisa Salarial realizado pela Catho aponta também a retomada do estado de Minas Gerais, em 10º lugar, quando na última pesquisa ocupava a 12º posição
A pluralidade das regiões brasileiras também reflete nos salários do mercado de trabalho. Segundo dados levantados pela 58º Pesquisa Salarial da Catho, a média salarial do brasileiro é de R$ 2.340. No último semestre a remuneração era de R$ 2.330, representando uma variação de apenas 0,4%. Dentre os estados que possuem maior destaque em salários estão São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro.
A pesquisa ainda apontou que as maiores remunerações estão concentradas no Sudeste, seguida pelas regiões do Sul, Centro-Oeste, Norte e Nordeste. “Essa concentração maior de salários tem se mantido ao longo dos anos porque ainda temos grande potência industrial e corporativa, principalmente, nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro”, afirma o gerente de Inteligência da Catho, Fabrício Kuriki.
No ranking de estados é possível observar a retomada do estado de Minas Gerais, agora em 10º lugar, quando na última pesquisa ocupava a 12º posição. Além disso, houve a queda dos estados do Pará e Mato Grosso do Sul, antes na 10º e 11º posição, respectivamente
MÉDIA SALARIAL POR ESTADO | |
São Paulo | R$ 2.760,94 |
Distrito Federal | R$ 2.529,17 |
Rio de Janeiro | R$ 2.487,28 |
Santa Catarina | R$ 2.355,82 |
Paraná | R$ 2.293,35 |
Rio Grande do Sul | R$ 2.229,15 |
Mato Grosso | R$ 2.164,87 |
Espírito Santo | R$ 2.125,70 |
Amazonas | R$ 2.095,98 |
Minas Gerais | R$ 2.093,93 |
Mato Grosso do Sul | R$ 2.078,89 |
Para | R$ 2.061,45 |
Bahia | R$ 2.045,92 |
Maranhão | R$ 2.024,47 |
Goiás | R$ 1.989,46 |
Tocantins | R$ 1.968,34 |
Rondônia | R$ 1.911,70 |
Pernambuco | R$ 1.908,52 |
Amapá | R$ 1.887,00 |
Ceará | R$ 1.852,48 |
Roraima | R$ 1.811,57 |
Alagoas | R$ 1.807,32 |
Acre | R$ 1.785,98 |
Sergipe | R$ 1.779,64 |
Piauí | R$ 1.763,10 |
Paraíba | R$ 1.750,84 |
Rio Grande do Norte | R$ 1.733,02 |
No pé da tabela, disputando os dez últimos lugares, encontram-se estados das regiões Norte e Nordeste. Entre o primeiro colocado (São Paulo) e o último (Rio Grande do Norte) há uma diferença de mais de R$ 1 mil.