Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Aceitar
Mundo RHMundo RHMundo RH
  • Início
  • Mundo RH
    • Notícias
    • Opiniões
    • Publieditorial
    • Colunistas
    • Variedades
    • Artigos
  • Carreira
    • Vagas
    • Estágio e Trainee
    • Dança das cadeiras
    • Inclusão
    • Empreendedorismo
    • Educação Corporativa
    • Treinamentos
    • Benefícios
    • Comportamento
    • Eventos
  • Gestão
    • Soluções para RH
    • Negócios
    • Pesquisas
    • Influencer RH
    • Legislação trabalhista
    • Premiação
    • Podcasts
    • Entrevistas
  • Saúde
    • Qualidade de vida
    • Esportes
  • Tecnologia
Lendo: A ineficiência das avaliações de desempenho tradicionais e o caminho para uma avaliação humanizada
Entrar
Notificações Mostrar Mais
Font ResizerAa
Font ResizerAa
Mundo RHMundo RH
Pesquisar
  • Início
  • Mundo RH
    • Notícias
    • Opiniões
    • Publieditorial
    • Colunistas
    • Variedades
    • Artigos
  • Carreira
    • Vagas
    • Estágio e Trainee
    • Dança das cadeiras
    • Inclusão
    • Empreendedorismo
    • Educação Corporativa
    • Treinamentos
    • Benefícios
    • Comportamento
    • Eventos
  • Gestão
    • Soluções para RH
    • Negócios
    • Pesquisas
    • Influencer RH
    • Legislação trabalhista
    • Premiação
    • Podcasts
    • Entrevistas
  • Saúde
    • Qualidade de vida
    • Esportes
  • Tecnologia
Possui uma conta? Entrar
Siga-nos
2016 - 2023 © Mundo RH | Projetado por INformigados
Alelo
Colunistas

A ineficiência das avaliações de desempenho tradicionais e o caminho para uma avaliação humanizada

Francisco Carlos
Por Francisco Carlos
24/10/2024
660 Views
28/02/2025
 Graziele Piva, Colunista Mundo RH e Fundadora da Youniq RH

Transformando as Avaliações de Desempenho: Como adotar uma abordagem humanizada pode aumentar a motivação e o engajamento nas empresas.

Conteúdo
Transformando as Avaliações de Desempenho: Como adotar uma abordagem humanizada pode aumentar a motivação e o engajamento nas empresas.O que é uma Avaliação Humanizada de Desempenho?Humanização: Uma Nova Perspectiva para o Futuro do TrabalhoReflexão FinalPara Leitura:Exemplos de Cases:

Por Graziele Piva, Colunista Mundo RH e Fundadora da Youniq RH

Nos corredores das empresas, a “avaliação de desempenho” é uma prática quase sagrada. Comumente ouvimos que ela serve para medir o valor de cada colaborador, identificar talentos, promover e ajustar rotas. Mas será que esse método, como o conhecemos hoje, está realmente funcionando?

De acordo com o pesquisador W. Edwards Deming, um dos maiores pensadores sobre qualidade e gestão, 95% da variância de desempenho está relacionada a fatores sistêmicos, e não ao indivíduo em si. Isso nos leva a uma reflexão crítica: se o desempenho depende, em grande parte, de sistemas e processos, por que estamos constantemente focados em avaliar as pessoas de forma isolada? No livro Out of the Crisis (Deming, 1986), ele argumenta que sistemas ineficazes minam o desempenho individual e que gestores devem se concentrar em aprimorar o ambiente de trabalho.

Outro ponto crucial é a subjetividade envolvida nesse processo. Estudos mostram que 62% da avaliação de desempenho reflete mais sobre o avaliador do que sobre o avaliado. Ou seja, há um viés inevitável. Como podemos promover um senso de justiça dentro das empresas se as avaliações dependem tanto das percepções individuais de quem as aplica? Como bem argumenta Marcus Buckingham em First, Break All the Rules (Buckingham & Coffman, 1999), os gestores que se destacam são aqueles que conseguem avaliar seus colaboradores de maneira personalizada, sem cair na armadilha das avaliações rígidas e padronizadas.

Essa lógica nos leva à frequência das avaliações. Em muitas empresas, elas ocorrem uma vez ao ano ou, quando muito, a cada seis meses. Será que esse distanciamento realmente captura o desempenho de um colaborador de forma precisa? Avaliações semestrais ignoram o que acontece no meio do caminho, as dificuldades enfrentadas em projetos, as superações diárias. Uma solução seria adotar um modelo de avaliação contínua, onde os feedbacks acontecem ao término de cada projeto ou etapa significativa. Essa abordagem já foi implementada por empresas como a Microsoft, que abandonou as avaliações anuais em favor de um modelo de feedback contínuo. O resultado foi um aumento significativo na motivação e no engajamento dos colaboradores.

Contudo, além da frequência e do foco, precisamos de algo ainda mais essencial: uma avaliação que seja verdadeiramente humana. Surge, então, a necessidade de pensarmos em uma Avaliação Humanizada de Desempenho. Esse conceito propõe uma mudança profunda na forma como vemos o colaborador e o processo de avaliação.

O que é uma Avaliação Humanizada de Desempenho?

Diferente dos métodos tradicionais, a Avaliação Humanizada coloca o colaborador no centro do processo, não como um número, mas como um ser humano com necessidades, emoções e potencial de crescimento. Inspirada em princípios de autores como Frederic Laloux, que, em Reinventando as Organizações (2014), defende que o sucesso organizacional está diretamente ligado à capacidade de enxergar o colaborador de forma integral, essa abordagem propõe:

  • Escuta Genuína e Empática: Um processo contínuo e não apenas um evento anual. Os gestores devem praticar a escuta ativa, preocupando-se em entender não só o desempenho técnico, mas também os desafios pessoais e emocionais do colaborador. Brené Brown, em Dare to Lead (2018), ressalta que a vulnerabilidade e a empatia são fundamentais para a construção de um ambiente de trabalho humano.
  • Feedback como Ferramenta de Crescimento, Não Controle: Em vez de apenas avaliar o passado, a Avaliação Humanizada foca em criar um plano de desenvolvimento futuro para o colaborador, estabelecendo uma “declaração futura” que alinha as expectativas individuais com os objetivos da equipe e da empresa.
  • Comitê de Calibragem com Propósito Real: Um comitê que não seja apenas burocrático, mas sim um grupo focado em garantir que as avaliações sejam imparciais e justas, promovendo uma visão coletiva e estratégica das promoções e recompensas. Empresas como a Netflix já implementam comitês que fazem isso de maneira eficaz.

Humanização: Uma Nova Perspectiva para o Futuro do Trabalho

Por que humanizar o processo de avaliação de desempenho? Porque as pessoas não são máquinas e seu desempenho não pode ser medido apenas por números ou metas. Humanizar é enxergar o colaborador em sua totalidade: seu contexto pessoal, seus desafios, suas emoções. Quando isso é feito, o resultado é um ambiente de confiança, engajamento e, naturalmente, de alta performance.

O conceito de Avaliação Humanizada já começa a ser visto em empresas que compreendem que o sucesso organizacional depende de um equilíbrio entre metas de negócios e o bem-estar humano. No livro Powerful (2018), Patty McCord, ex-Netflix, defende que um ambiente de trabalho baseado em liberdade e responsabilidade pode transformar o desempenho de uma equipe. E essa transformação começa com avaliações que respeitem o potencial humano.

Finalmente, imagine se, ao invés de apenas cumprir uma formalidade, gestores se perguntassem: “Eu investiria pessoalmente nesta pessoa?” Esse exercício, sugerido por McCord, nos obriga a pensar nas promoções e nas avaliações com mais responsabilidade, não como um processo mecânico, mas como uma aposta no futuro do colaborador e da organização.

Reflexão Final

Então, a pergunta que fica é: o sistema atual de avaliação de desempenho está funcionando? Se a resposta é não, talvez seja o momento de começarmos a olhar para nossas equipes de uma maneira mais humana, menos robotizada. A Avaliação Humanizada de Desempenho não só promove um ambiente mais justo, mas também um caminho para o desenvolvimento contínuo e sustentável de todos. Porque, no final, o que define o sucesso de uma empresa não são apenas os números, mas as pessoas que estão por trás deles.

Para Leitura:

  • W. Edwards Deming, Out of the Crisis (1986): Um clássico sobre a importância de sistemas eficazes e a influência deles no desempenho.
  • Marcus Buckingham e Curt Coffman, First, Break All the Rules (1999): Aborda como gestores excepcionais quebram paradigmas e personalizam a gestão de suas equipes.
  • Frederic Laloux, Reinventando as Organizações (2014): Explora novos modelos de gestão que enxergam o colaborador de forma integral e humana.
  • Brené Brown, Dare to Lead (2018): Fala sobre vulnerabilidade, liderança e como a empatia transforma as relações no trabalho.
  • Patty McCord, Powerful: Building a Culture of Freedom and Responsibility (2018): Fala sobre a cultura de responsabilidade e liberdade no trabalho, baseada em sua experiência na Netflix.

Exemplos de Cases:

  • Microsoft: A gigante da tecnologia abandonou avaliações anuais, optando por feedbacks contínuos, resultando em maior engajamento dos funcionários.
  • Netflix: Implementou um comitê de calibragem que garante promoções e aumentos salariais de forma mais justa e transparente, com base em contribuições reais.
RH em transformação: reflexões de 2024 e as tendências que guiarão 2025
Comunicação assertiva: por que essa competência pode mudar o seu jogo?
O ensino profissional é impulsionado pelo mercado de trabalho
Líderes em evolução: a necessidade de atualização contínua na gestão de pessoas e tecnologia
Síndrome de Burnout e produtividade tóxica: o que precisamos aprender sobre isso?
TAGS:ambiente de trabalho saudávelavaliação anualavaliação de colaboradoresavaliação de desempenhoavaliação de RHAvaliação Humanizadaavaliação justaavaliação personalizadaBem-estar no trabalhocultura organizacionaldesempenho corporativoDesenvolvimento de Colaboradoresdesenvolvimento pessoalEngajamento no trabalhofeedback construtivofeedback contínuofeedback empresarialgestão de equipesgestão de Recursos Humanosgestão humanizadainovação na gestãoLiderança EmpáticaMelhoria de desempenhomotivação profissionalprodutividade no trabalhopromoção justaretenção de talentossistemas ineficazestalento corporativoTransformação Organizacional
Compartilhe este Post
Facebook WhatsApp WhatsApp LinkedIn Imprimir
Qual foi sua reação ao artigo?
Amei0
Engraçado0
Feliz0
Triste0
Envergonhado0
Surpreso0
PorFrancisco Carlos
Siga:
Francisco Carlos, jornalista especializado em carreiras, gestão de pessoas e recursos humanos, e CEO do Mundo RH, uma das principais referências em conteúdo e informações sobre o mundo corporativo no Brasil e no Mundo.
Artigo Anterior O que realmente rola quando você dorme, cochila ou toma banho depois de comer?
Próximo Artigo Vivae expande para o mercado corporativo e apresenta nova head de negócios B2B
Nenhum comentário Nenhum comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

Ad imageAd image

Siga-nos

FacebookGostei
XSeguir
InstagramSeguir
YouTubeInscrever

Posts Recentes

Trabalho híbrido em 2025: relatório global da Cisco revela o que realmente funciona — e o que não funciona
Gestão
19/07/2025
Saúde mental no trabalho não é sobre apontar culpados
Artigos Saúde
19/07/2025
Telemedicina transforma a saúde ocupacional e impulsiona a modernização do RH
Artigos Benefícios
19/07/2025
Dia do Amigo: Porque sem amigos, a vida e os negócios perdem o brilho
Comportamento
19/07/2025
Ad imageAd image

Leia Também

Colunistas

Como trabalhar sistemicamente no RH e criar o seu próprio marketplace de talentos

13/04/2021
Gestão

Por que apostar em people analytics?

10/10/2018
Artigo: Verdades difíceis em tempos frágeis
ArtigosColunistasOpiniões

Verdades difíceis em tempos frágeis

26/06/2025
Colunistas

O futuro chegou, precisamos de líderes engajadores

13/03/2018

Mundo RHMundo RH
Siga-nos
2016 - 2025 © Mundo RH | Projetado por INformigados
  • Blog
  • Sobre
  • Contato
  • Anuncie
Bem-vindo de volta!

Entre na sua conta!

Username or Email Address
Password

Perdeu sua senha?

Not a member? Sign Up