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Lendo: A mulher e a dupla jornada
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Artigos

A mulher e a dupla jornada

Francisco Carlos
Por Francisco Carlos
15/04/2016
870 Views
26/05/2024

Apesar das conquistas femininas, muito ainda temos que avançar com relação ao trabalho feminino. O primeiro passo é entender que a mulher não está entrando para o mercado de trabalho somente agora, uma vez que sempre desempenhou importantes papéis no modelo de produção familiar, trabalhando na roça, juntamente com marido e filhos. E, ainda assim, só recebia reconhecimento pela responsabilidade na manutenção do equilíbrio doméstico, o que já demostrava a dupla jornada das mulheres brasileiras.

 

Em 1920, nas indústrias paulistas as mulheres representavam 29% da mão de obra e 58% no ramo têxtil, somente a partir da década de 70 que a participação feminina passa a abranger outras camadas sociais. Esses dados históricos mostram que o modelo de pai provedor e mãe responsável exclusivamente pelo lar existiu apenas para algumas classes socioeconômicas que não representavam a maioria da população.

 

O segundo equívoco é colocar as mulheres como as responsáveis pelas tarefas domésticas, pelo cuidado com os filhos, enfermos e idosos, essa responsabilidade deve ser compartilhada com o marido, e até mesmo com outros membros da família.

 

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) revelam que entre 2004 e 2014, houve redução nas horas dedicadas, pelas mulheres, aos afazeres domésticos (de 22,3 para 21,2 horas semanais), sendo que os homens mantiveram o mesmo tempo, 10 horas. Ainda assim, é comum encontrarmos mulheres dizendo “meu marido ajuda nas tarefas domésticas”, entretanto o termo “ajuda” traz implícito a ideia de colaborar com a tarefa que é de outra pessoa, sendo que na realidade a divisão deve ser igual, pois é de responsabilidade de todos que usufruem desses serviços.

 

O simples compartilhamento das obrigações domésticas possibilitaria alteração na forma como as mulheres são vistas fora de casa, uma vez que o homem que tem essa divisão no seu ambiente familiar, leva esse outro olhar para o mercado de trabalho, o que poderia levar a uma menor diferença entre cargos e salários.

 

*Fonte: Marcia Milena Pivatto Serra é professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, campus Campinas. Possui graduação em Bacharel e Mestrado em Estatística pela Universidade Estadual de Campinas (1988 e 1992, respectivamente) e Doutorado em Demografia pela Universidade Estadual de Campinas (2003).

 

 

*Marcia Serra

 

Apesar das conquistas femininas, muito ainda temos que avançar com relação ao trabalho feminino. O primeiro passo é entender que a mulher não está entrando para o mercado de trabalho somente agora, uma vez que sempre desempenhou importantes papéis no modelo de produção familiar, trabalhando na roça, juntamente com marido e filhos. E, ainda assim, só recebia reconhecimento pela responsabilidade na manutenção do equilíbrio doméstico, o que já demostrava a dupla jornada das mulheres brasileiras.

 

Em 1920, nas indústrias paulistas as mulheres representavam 29% da mão de obra e 58% no ramo têxtil, somente a partir da década de 70 que a participação feminina passa a abranger outras camadas sociais. Esses dados históricos mostram que o modelo de pai provedor e mãe responsável exclusivamente pelo lar existiu apenas para algumas classes socioeconômicas que não representavam a maioria da população.

 

O segundo equívoco é colocar as mulheres como as responsáveis pelas tarefas domésticas, pelo cuidado com os filhos, enfermos e idosos, essa responsabilidade deve ser compartilhada com o marido, e até mesmo com outros membros da família.

 

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) revelam que entre 2004 e 2014, houve redução nas horas dedicadas, pelas mulheres, aos afazeres domésticos (de 22,3 para 21,2 horas semanais), sendo que os homens mantiveram o mesmo tempo, 10 horas. Ainda assim, é comum encontrarmos mulheres dizendo “meu marido ajuda nas tarefas domésticas”, entretanto o termo “ajuda” traz implícito a ideia de colaborar com a tarefa que é de outra pessoa, sendo que na realidade a divisão deve ser igual, pois é de responsabilidade de todos que usufruem desses serviços.

 

O simples compartilhamento das obrigações domésticas possibilitaria alteração na forma como as mulheres são vistas fora de casa, uma vez que o homem que tem essa divisão no seu ambiente familiar, leva esse outro olhar para o mercado de trabalho, o que poderia levar a uma menor diferença entre cargos e salários.

 

*Fonte: Marcia Milena Pivatto Serra é professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, campus Campinas. Possui graduação em Bacharel e Mestrado em Estatística pela Universidade Estadual de Campinas (1988 e 1992, respectivamente) e Doutorado em Demografia pela Universidade Estadual de Campinas (2003).

 

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TAGS:dupla jornadaEMPREGOgestão de pessoasmukhertrabalho
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Francisco Carlos, jornalista especializado em carreiras, gestão de pessoas e recursos humanos, e CEO do Mundo RH, uma das principais referências em conteúdo e informações sobre o mundo corporativo no Brasil e no Mundo.
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