Como a integração entre dados e empatia está revolucionando a gestão de pessoas.
No cenário corporativo atual, garantir o alinhamento entre os colaboradores e os objetivos do negócio é essencial para empresas que buscam destaque. Mais do que atrair talentos, a chave está em criar estratégias que engajem e retenham profissionais, promovendo um ambiente que valorize tanto a performance quanto a experiência humana. Segundo Mariana Dias, CEO da Gupy, o equilíbrio entre tecnologia e humanização tem sido a fórmula para construir equipes de alta performance.
“Definir metas é apenas o primeiro passo. A verdadeira transformação acontece quando as comunicamos de forma inspiradora, integrando ferramentas que possibilitam o acompanhamento de resultados e fortalecem o senso de pertencimento e responsabilidade”, destaca Dias.
Tecnologia impulsionando a gestão de pessoas
Com o alinhamento das metas à cultura organizacional, os colaboradores se sentem parte de um objetivo maior, o que impacta diretamente no engajamento e na produtividade. Segundo a Gallup, equipes engajadas têm 21% mais chances de obter resultados superiores e 59% menos propensão a enfrentar turnover elevado.
A tecnologia desempenha um papel decisivo nesse processo. Ferramentas de gestão de talentos e monitoramento de performance já são realidade em 72% das empresas globais, conforme aponta a pesquisa de Tendências de RH da Deloitte (2024). Esses sistemas não apenas auxiliam na análise de indicadores, mas também proporcionam uma visão integrada do desenvolvimento de cada colaborador.
“Automatizar processos é essencial para a eficiência, mas é fundamental lembrar que estamos lidando com pessoas. O sucesso das estratégias de retenção e engajamento depende de enxergarmos os colaboradores como indivíduos, com necessidades e motivações únicas”, ressalta Dias.
Retenção de talentos e impacto organizacional
A integração entre dados e empatia tem mostrado resultados significativos. Programas de feedback contínuo, gamificação e desenvolvimento de carreira são práticas que unem tecnologia e humanização, gerando impactos positivos. Segundo a McKinsey, empresas que investem em feedback contínuo têm 30% mais chances de obter um desempenho superior, enquanto 88% dos colaboradores afirmam que a gamificação melhora sua motivação.
Outro fator determinante é a relação entre Employer Branding e comunicação com talentos. Enquanto o Employer Branding atrai profissionais qualificados, a retenção exige uma estratégia consistente para que os colaboradores se sintam valorizados. Dados da PwC revelam que 56% dos líderes de RH consideram a retenção um dos maiores desafios da atualidade, sendo a transparência e o diálogo aberto fatores essenciais nesse processo.
“Quando os colaboradores estão engajados, eles se tornam os principais defensores da marca empregadora, ajudando a empresa a atrair novos talentos e a fortalecer sua reputação no mercado”, explica Dias.
O futuro da gestão de desempenho
Para empresas que desejam adotar essa abordagem, Mariana Dias sugere um planejamento estruturado, com objetivos claros, indicadores de desempenho e uma cultura voltada para o feedback contínuo. “A gestão de pessoas não pode ser apenas um conjunto de processos. Precisa ser um movimento de transformação, onde a tecnologia dá suporte, mas a humanização é o diferencial competitivo.”
Com essa perspectiva, fica evidente que aliar tecnologia à valorização do fator humano não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para empresas que desejam se destacar e construir equipes altamente engajadas e produtivas. “Definir metas e comunicá-las com clareza é estratégico, mas também é uma oportunidade de fortalecer os laços entre as pessoas e a organização, garantindo resultados sustentáveis e um ambiente de trabalho mais humano”, conclui Dias.