O espectador já aprendeu a interagir com a marca e seus formatos de ativação
Após anúncio de endividamento de 20 bilhões de reais, a Lojas Americanas anunciou que vai abandonar a lista de patrocinadores oficiais do Big Brother Brasil. A decisão foi tomada por executivos da marca, na manhã desta sexta-feira, 13.
Segundo Maurício Barbosa da Cruz Felício, professor de Comunicação e Publicidade da ESPM-SP, a marca teve um comportamento compreensível. “Um dos maiores produtos da mídia global, com índices únicos de audiência, não se dispensa assim, ainda mais quando o desafio se torna mais e mais colossal. Os motivos podem ser vários e entre eles certamente estará a busca pela mensagem certa a se passar ao consumidor. E justamente por isso, esta redução da mídia em meio à crise pode sinalizar tanto parcimônia quanto risco”, afirma.
O professor também ressalta sobre o impacto que isso trará para o início do programa, “Do ponto de vista da atração, há uma perda histórica, por um lado. O espectador já aprendeu a interagir com a marca e seus formatos de ativação. Por outro lado, certamente com a chegada de um novo anunciante a ocupar este espaço, permitindo alavancar a inovação por contraste. De toda forma, a audiência seguirá. A atração levará milhões à frente das telas”, diz Maurício Felício, professor da ESPM.