Descubra os alertas sutis e aprenda a navegar pelo complexo território das relações prejudiciais com insights do especialista William Sanches
Da redação @MundoRH
Amizades são construídas sobre confiança e apoio mútuo, mas o que acontece quando elas se desviam para o território tóxico? A crescente preocupação sobre relações prejudiciais é um tema que tem chamado atenção de especialistas, como William Sanches, renomado terapeuta em comportamento humano e programação neurolinguística.
De acordo com Sanches, a influência de uma amizade tóxica pode ir além de simples desentendimentos e chegar a minar a autoestima, distorcendo nossa percepção da realidade. Essa negatividade cria um ciclo limitador que afeta o crescimento pessoal e a busca por felicidade.
Sinais de alerta incluem ciúmes excessivos, manipulação contínua, críticas constantes e a sensação persistente de uma relação unilateral. Sanches observa: “Se duas pessoas, que têm uma amizade próxima, decidem compartilhar o mesmo teto, isso pode intensificar certos comportamentos. Viagens curtas juntas podem ser um bom termômetro antes de decisões mais permanentes”.
O que torna este assunto ainda mais complexo é a sutileza com que essas características se manifestam. “Muitas vezes, passam despercebidas, mas têm poder devastador sobre o bem-estar emocional”, alerta o especialista.
Um dos sinais mais comuns de uma relação tóxica é a presença constante de críticas. Sanches ressalta: “Comentários negativos contínuos sobre aparência, escolhas e conquistas diminuem nossa confiança e nos deixam com um sentimento de vazio”.
Outra bandeira vermelha é a manipulação. “A figura tóxica muitas vezes assume uma posição dominante, fazendo com que a outra pessoa se sinta insegura e constantemente buscando aprovação, mesmo que isso vá contra seus próprios interesses”, explica Sanches.
E a competição incessante? Para Sanches, isso também é um grande indicador. “Pessoas tóxicas frequentemente se colocam em pedestais, descreditando sutilmente as ações dos outros”, diz ele.
Sanches acredita que a chave para lidar com essa situação é reconhecimento e ação. Iniciar um diálogo honesto é vital. Mas, se os padrões tóxicos persistirem, o distanciamento pode ser a melhor estratégia, conclui o terapeuta. Em última análise, preservar o bem-estar emocional é o caminho para amizades mais saudáveis e enriquecedoras.