Proteção ampliada contra a influenza: estratégias de imunização para 2024
Com o objetivo de ampliar a proteção da população contra as complicações da gripe, a campanha de vacinação deste ano foi antecipada para março nas regiões Centro-Oeste, Sudeste, Sul e Nordeste do Brasil. A iniciativa responde ao aumento na circulação do vírus influenza e busca prevenir o impacto da doença nos sistemas de saúde. Nas redes particulares, a vacina quadrivalente, que protege contra quatro cepas do vírus, já está disponível, enquanto o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a vacina trivalente, com proteção contra três cepas.
Especialistas enfatizam a importância da vacinação anual contra a gripe devido à constante mutação do vírus. A Dra. Ana Rosa dos Santos, infectologista consultora do Sabin Diagnóstico e Saúde, ressalta a eficácia das vacinas, atualizadas anualmente com base nas cepas predominantes, para garantir a máxima proteção. Além disso, estudos clínicos confirmam a segurança das vacinas, com um índice inferior a 1% de efeitos colaterais graves.
A vacinação é recomendada para todas as faixas etárias, começando em crianças a partir de 6 meses de idade, e é particularmente crucial para idosos, pessoas com comorbidades e indivíduos imunodeprimidos, que estão mais sujeitos a complicações graves. Em resposta a essas necessidades, uma vacina específica para maiores de 60 anos foi desenvolvida, contendo uma dosagem aumentada de antígenos para estimular uma resposta imune mais robusta.
A imunização contra a gripe ocorre em um contexto onde a população também está sendo vacinada contra a covid-19 e a dengue, destacando a possibilidade de administração simultânea das vacinas para uma proteção abrangente. A Dra. Ana Rosa também reforça as lições de higiene aprendidas durante a pandemia de covid-19, como a lavagem das mãos e o uso de máscaras, como medidas complementares de prevenção.
A antecipação da campanha de vacinação contra a gripe serve como um lembrete da importância da imunização na prevenção de doenças respiratórias agudas e suas complicações, enfatizando a necessidade de proteção não apenas individual, mas coletiva, especialmente entre os grupos de maior risco.