Acostumada a oferecer ao mercado tecnologia médica e, assim, contribuir para a saúde de várias pessoas, a BD também se preocupou em garantir a segurança dos seus funcionários durante a pandemia da COVID-19. A empresa, que adotou rapidamente o trabalho de casa, inclusive para alguns cargos das fábricas, e elaborou um protocolo cuidadoso para a operação de suas fábricas no Brasil, agora prepara a volta para o escritório de forma gradual.
O retorno obedecerá a um plano estratégico rigoroso. Inicialmente, na primeira onda de retorno, apenas 5% dos funcionários retornarão à sede da empresa, juntamente com o time de campo, que irá operar conforme necessidade do cliente, sempre com Equipamentos de Proteção individual (EPIs), oferecidos pela BD. Entre as medidas de segurança adotadas, haverá equipamento para aferição de temperatura dos funcionários na entrada e na saída e também no refeitório. O mesmo equipamento também confere se o funcionário está usando máscara, item obrigatório nas instalações da empresa. Equipamentos com leitura por biometria foram adaptados para evitar pontos de contato.
Nessa primeira onda de retorno, iniciada em 06 de julho, o quadro de 18 associados permanecerá por 1 mês. Esses funcionários que já voltaram são voluntários e tem flexibilidade de horário, além de poder alterar trabalho no escritório ou remoto. Usuários de transporte público não foram considerados nesta primeira etapa de retorno. A cada mês, novas ondas de retorno serão implantadas, até alcançar o percentual máximo de ocupação de 50% do escritório; a outra metade só voltará após a disponibilização de uma vacina ou de um tratamento contra o vírus. Integrantes de grupos de risco e os pais de filhos em idade escolar permanecerão trabalhando de casa, sem data definida para o retorno.
A prioridade da empresa será sempre a segurança e o bem-estar do funcionário e seus familiares: “Sempre nos preocupamos com a saúde de nossas pessoas, o plano de retorno não é definitivo, e analisaremos, semana a semana, como a pandemia no Brasil pode nos afetar. Temos KPIs estabelecidos pela empresa para esse acompanhamento e tomada de decisão”, explica Stella Fornazzari, diretora de Recursos Humanos da BD no Brasil.
Dentro do escritório diversas adaptações foram feitas. Mesas foram desativadas a fim de garantir o distanciamento ideal. Além da limpeza reforçada, a empresa disponibilizou estações de limpeza para cada associado redobrar a desinfecção de objetos pessoais e dos equipamentos individuais de trabalho, como notebook e mouse. “O refeitório interno também passou por alterações, de forma que haverá um rodízio de funcionários para o almoço: metade das cadeiras e das mesas foi retirada para manter o distanciamento e foram instaladas divisórias nas mesas. A cada turno de almoço será feita uma limpeza ”, complementa Stella.
Nas fábricas o cuidado redobrado desde o início da pandemia permanece. Todos os funcionários usam obrigatoriamente EPIs durante todo o período de trabalho. Houve aumento do transporte oferecido para levar os colaboradores até a fábrica: no lugar de 16 pessoas, a van executiva passou a transportar 8 por viagem, todas com máscaras, além de ser esterilizada após cada trajeto. Áreas de aglomeração foram desativadas e uma campanha de prevenção e conscientização dos riscos do vírus foi implantada.
“As equipes de saúde têm sido fundamentais neste momento. Nossas médicas são constantemente procuradas por associados com dúvidas. Inclusive, quando possuem algum sintoma, preferem conversar com elas do que ir a um pronto socorro, onde correm mais risco de infecção. A segurança e cuidados que estamos provendo aos funcionários tem sido um diferencial muito importante neste momento e impacta diretamente no engajamento e produtividade das pessoas”, comenta Stella.
Mão de obra ampliada e benefícios e emprego garantidos
Como um setor ainda mais essencial nesse momento de pandemia, a BD tem administrado o equilíbrio entre garantir a segurança das pessoas e manter a operação para que suas soluções continuem abastecendo hospitais e laboratórios. Com aumento da demanda na produção de alguns insumos hospitalares, a empresa contratou e treinou de forma online, em duas semanas, 100 funcionários temporários. E, como parte de diretriz da matriz empresa, nenhum funcionário foi demitido. “A iniciativa global de restruturação nessa época de pandemia consistiu em redução de salário dos diretores. No Brasil, 20 pessoas da alta liderança foram impactadas para preservar o emprego e a força de trabalho”, afirma Stella. Por outro lado, algumas posições, como as dos times de vendas, não tiveram benefícios habituais suspensos, como premiações atreladas à performance, embora algumas unidades de negócios tenham sido afetadas negativamente no período.
Bem-estar das pessoas
Foram criados ainda benefícios adicionais focados na manutenção da saúde física e mental dos funcionários. Parceria com academia de ginástica com oferta de treinamento online e contratação de profissional para guiar meditação à distância foram alguns dos investimentos da empresa. A BD também enviou aos colaboradores o Kit Zen e Cuidados, contendo máscaras e álcool gel para estimular a prevenção à Covid-19 e a necessidade dos cuidados ao sair de casa, além de massageador manual e um coração de espuma, objeto anti-stress.
O Programa Bem-Estar BD, com orientação psicológica, assistência financeira, jurídica e aconselhamento nutricional, foi outro projeto que surgiu na pandemia. O benefício é estendido também para cônjuges e filhos, desde que morem na mesma casa. Para quem não é casado, o programa contempla pais e irmãos na mesma condição. Para a capacitação técnica, a empresa investiu em treinamentos online e estimulou atividades online de descontração em grupo.
“O período nos desafiou a criar benefícios e adaptar outros já existentes. A nossa campanha de vacinação, por exemplo, não deixou de ocorrer. Fizemos no sistema drive-thru, ao qual a pessoa se deslocava de carro, tomava a vacina e ia embora. A quem não tem automóvel foi disponibilizado voucher de ida e de volta por aplicativo de transporte, tudo para que não corressem o risco de se contaminar no transporte público”, explica Stella.