Depois de levantar FIDC de R$ 106,5 milhões para financiar operações de crédito via cartão para classes C e D, fintech avança para o segmento de RHtech e passa a disputar mercado de benefícios com o cartão de crédito BulllaENE, que permite solicitar adiantamento do salário sem pagamento de juros e fazer compras em mais de 2 milhões de estabelecimentos que aceitam a bandeira Mastercard
O BULLLA, fintech de crédito com foco nas classes C e D, é o mais novo player do mercado de benefícios corporativos com o lançamento do cartão BulllaENE. Com investimentos de R$ 80 milhões, a startup ingressa no segmento de RHtech para concorrer com um portfólio de benefícios flexíveis que incluem no novo cartão produtos como antecipação salarial de até 30% do valor da remuneração mensal sem juros e taxas e limite de crédito parcelado sem análise. O recurso será investido nas áreas de marketing, RH, comercial, produto e TI.
“A pandemia impulsionou o empreendedorismo, aumentou a demanda por soluções digitais de gestão de RH e acelerou a transformação do mercado. Além disso, as mudanças nas leis trabalhistas também forçaram uma disrupção para possibilitar um melhor controle na concessão dos benefícios. E a expectativa dos colaboradores hoje já não se restringe apenas a benefícios como alimentação, refeição e transporte”, explica Marcelo Villela, CEO e cofundador do BULLLA. “Em muitos casos, o trabalhador consome todo este tipo de recurso em apenas 15 dias. E como fica o restante do mês? Foi pensando nisso que desenhamos a opção de antecipar o salário, sem a cobrança de juros, para que ele possa organizar suas despesas. Batizamos o cartão de BulllaENE porque ele oferece ‘N’ possibilidades para o colaborador fechar a conta do mês”, acrescenta Villela.
No aplicativo do BULLLA, o colaborador organiza e controla como e onde quer gastar seus benefícios, como auxílio refeição, alimentação, mobilidade, saúde, bem estar, entre outros, tudo de forma intuitiva. Nossos benefícios alimentação e refeição seguem os valores mínimos estabelecidos pela legislação do PAT.
Além disso, o colaborador tem ainda a opção de antecipar o salário em até 30% sem pagar qualquer taxa. O desconto é feito na folha de pagamento e o BULLLA garante à empresa a disponibilidade desse crédito. A antecipação é efetivada pelo cartão através da função crédito, permitindo que o colaborador possa utilizá-lo como um cartão de crédito para fazer compras e parcelamentos. O cartão tem bandeira Mastercard e é aceito em mais de 2 milhões de estabelecimentos.
Também pelo app é possível solicitar limite de crédito parcelado, que pode ser contratado através de transferência ou saque em caixas eletrônicos da rede 24 horas. O desconto também é feito na folha de pagamento com juros compatíveis com os praticados pelo mercado.
Hoje, já são mais de 1 mil empresas que aderiram à solução da fintech, principalmente das áreas de segurança, limpeza e indústrias. “Nossas soluções reduzem a burocracia, facilitam a vida financeira do trabalhador e o controle interno por parte do RH da empresa, tudo administrado e controlado em um único cartão”, afirma Villela.
Mais de 385 mil cartões da fintech já foram emitidos. Entre a operação de seu cartão e de empréstimo pessoal, são mais de 1 milhão de clientes e mais de R$ 250 milhões movimentados por ano. Somente no ano passado, a startup contabilizou, em média, 14 mil operações mensais por intermédio do cartão BULLLA com movimentação financeira superior a R$ 204 milhões entre compras, saques e transferências.
A startup se destaca também por ser pioneira no país e regulamentada pelo Banco Central no modelo de empréstimo pessoal entre pessoas, que promove conexão direta entre investidores e tomadores de crédito.
Em setembro passado, o BULLLA captou sua primeira emissão de cotas seniores e subordinadas no valor total de R$ 106,5 milhões para estruturar um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), que irá financiar as operações do seu cartão. A operação, que irá liquidar transações de compras e crédito parcelado, foi realizada com o suporte da Vila Rica Capital, Genial Investimentos e Oliveira Trust.