O setor de turismo é um dos que mais sofreram por conta da pandemia. Segundo levantamento do Sebrae ‘Estudo de Turismo: o novo normal pós-vacina’, estima-se que o segmento perdeu mais de 40% do faturamento e quase 400 mil vagas de trabalho formal em todo o país. Os impactos da paralisação das atividades não são só econômicos, mas toda a cadeia acaba sendo prejudicada. Comunidades passam a não ter oportunidades de desenvolvimento econômico, bem-estar social, conservação dos recursos naturais, culturais, entre outros.
O momento, porém, é de retomada. A pesquisa do Sebrae indica ainda que 70% dos brasileiros passaram a valorizar mais o hábito de viajar após a experiência do confinamento e 50% afirmaram que pretendem conhecer outros destinos com mais frequência após o final das restrições.
Há otimismo no horizonte, entretanto os desafios continuam expressivos, tais como o respeito aos protocolos de higiene e segurança; as empresas precisam inspirar ações para fomentar viagens futuras a partir de tours virtuais; o setor de hospitalidade deve oferecer alternativas assertivas como o deslocamento por estradas; os hotéis precisam comunicar de modo claro o que estão fazendo para que os hóspedes se sintam seguros; entre outras ações necessárias.
No que se refere aos aprendizados, a pandemia criou tendências e fomentou a transformação digital. Segundo Ana Lucia Zanovello, executiva de contas do atendimento corporativo do Senac São Paulo, a área de turismo é fragmentada e conta com empresas de variados portes. Com a crise sanitária, passou a haver maior coordenação entre os agentes que a integram. Os gestores ganharam ainda mais importância ao promover reflexões e incentivar o planejamento de ações, incorporando os setores público e privado, apontando formas de desenvolvimento local, por exemplo.
A importância da capacitação
A retomada das atividades deve estar acompanhada dos protocolos e das medidas sanitárias necessárias por meio de planejamento das ações e capacitação de profissionais da área.
“A questão da segurança deve ser prioritária e é, sem dúvida, a nova forma de fidelização dos clientes, já que qualidade e segurança dos serviços oferecidos são avaliados e exigidos pelos clientes. A preparação de todos os funcionários, incluindo os terceirizados, é uma necessidade e precisa fazer parte do planejamento estratégico das organizações”, acrescenta Ana Lucia Zanovello.
A capacitação na modalidade a distância (EAD) foi intensificada e os desafios superados, possibilitando o aprendizado nos momentos de menor atividade econômica do setor, mas com foco no desafio da retomada com profissionais preparados. “Acredito que as instituições que optaram por este formato de desenvolvimento, ganharam velocidade no retorno das atividades”, menciona Zanovello.
Como exemplo de formação, o Senac São Paulo elaborou, no início da pandemia, em parceria com outras entidades, o documento Meios de Hospedagem Protocolos de Higiene e Segurança, com orientações para a reabertura segura com normas para o front office, governança, alimentos e bebidas, eventos e lazer. O material contemplou diversos tipos e tamanhos de empreendimentos hoteleiros e considerou as premissas básicas para garantir a prevenção em saúde e a não transmissão do novo Coronavírus, preconizando distanciamento social, higiene pessoal, sanitização dos ambientes, comunicação, bem como monitoramento dos protocolos e outras recomendações.
A instituição de ensino também criou, a partir do Senac Online ao Vivo, o título Guia de Turismo: protocolo de segurança de prevenção à Covid-19 com ensinamentos sobre como planejar a condução com o contratante e organizar o roteiro de viagem, aspectos legais para acompanhamento do grupo, cuidados necessários para prevenção do novo Coronavírus durante as excursões, passeios ou viagens.
Tendências
A executiva revela que no Estado de São Paulo houve crescimento das capacitações no formato a distância, principalmente por conta da preocupação dos órgãos públicos com a preparação da retomada das atividades. Conhecimentos sobre rotinas de viagens ou sobre a estruturação de roteiros e itinerários turísticos, conceitos fundamentais de marketing aplicados ao setor, foram bastante solicitados. No momento, o foco está na hospitalidade e no marketing territorial.
Outra tendência é o turismo rural, um dos segmentos mais relevantes no contexto do pós-pandemia, impulsionado pelas preferências dos consumidores por viagens de curta distância e atividades ao ar livre. Formações que contemplem essa atividade podem ser uma boa opção.
“Daqui em diante, é importante que os gestores de turismo tenham um olhar apurado para a hospitalidade no sentido de orientar os prestadores de serviço a acolherem e encantarem os turistas. O Senac São Paulo, por exemplo, tem em seu portfólio cursos e trilhas de aprendizagem para as organizações públicas e privadas”, finaliza a executiva de contas do atendimento corporativo do Senac São Paulo.
Atendimento Corporativo do Senac São Paulo
Organizações públicas, privadas e do terceiro setor contam com a expertise do Atendimento Corporativo do Senac São Paulo no desenvolvimento de soluções educacionais customizadas e alinhadas aos objetivos estratégicos, nos formatos presencial e a distância. A instituição já capacitou mais de 970 mil profissionais em cerca de 7,8 mil organizações. Dentre os destaques estão os projetos que já desenvolvemos para mais de 350 prefeituras no Estado de São Paulo.
Reconhecido pelas organizações, o Senac São Paulo conquistou 18 vezes o prêmio Top of Mind de RH na categoria Treinamento e Desenvolvimento e por 10 vezes os prêmios Melhores Fornecedores para RH e Fornecedores de Confiança.
Organizações interessadas em conhecer mais sobre as soluções desenvolvidas pelo Atendimento Corporativo podem entrar em contato por telefone ou pelo site: 0800 707 1027 e www.corporativo.sp.senac.br.