Por Bráulio Carvalho, CEO da Maxtrack
O mundo se movimentou rumo à tecnologia da indústria 4.0 e tal avanço exigiu uma série de medidas que vão além de montar modelos organizacionais e times de alta performance. Nunca se falou tanto na ideia de flexibilidade das empresas na busca de resultados. Ou seja, se você não tiver uma estrutura ágil e dinâmica os resultados deixarão a desejar.
Basicamente é como montar um time de futebol. Os jogadores podem até estar em sua melhor forma, mas se não houver estratégia e os atletas se manterem individualmente fixos em posições como ataque, defesa ou lateral, por exemplo, o time pode perder.
Ao mesmo tempo que precisamos de uma estratégia clara e bem definida, o dinamismo na tomada de decisões é um caminho para o sucesso e permite alcançar os melhores resultados. Deixar a estrutura presa e travada, só irá atrasar o andamento dos processos, sejam internos ou externos.
À medida que a empresa gerencia seu crescimento, as equipes de RH utilizam programas de organogramas para definir as funções de cada colaborador. A ferramenta é útil em organizações de grande porte, pois permite estabelecer e gerenciar os relacionamentos entre os departamentos, de forma fácil e acessível, bem como assegurar que todos saibam como comunicar informações essenciais. Mas como usar da melhor forma, a fim de obter os melhores benefícios?
Atualmente, desenhamos um formato mais flexível para as empresas. Procuramos articular as ações de uma maneira em que as áreas, e seus respectivos times, ocupem os diversos lugares e se adaptem para a solução e entrega das mais variadas demandas. O mais interessante é que em diversas situações o próprio time aponta as razões para mudarmos a rota, quando necessário.
Diferente de um jogo de xadrez, em que as peças só se movimentam de uma única forma – apesar de sua estratégia ensinar muito para as organizações –, a livre movimentação da nossa estrutura permite que todos tenham senso de responsabilidade e aprovação. Todas as áreas se comunicam e definem o melhor caminho em conjunto. Independente do quanto tempo o profissional está na companhia, incentivamos a troca de experiências e que todos transitem entre os diversos setores.
O que ganhamos com isso? Sem dúvida agilidade, eficiência e expertise na hora da tomada de decisões. Chegamos a um consenso e alinhamos ideias e expectativas. As vantagens também se estendem aos colaboradores que sentem a diferença ao ganharem autonomia e se sentirem protagonistas em suas funções dentro do todo. A empresa com uma estrutura mais flexível certamente é mais ágil e assertiva.