Desmotivação em empresas: 5 estratégias de Adriano Lima para reverter o cenário de ‘zumbis corporativos’
Da redação @MundoRH
De acordo com uma pesquisa recente da consultoria Gallup, o engajamento dos colaboradores brasileiros no trabalho é alarmante: apenas 28% estão efetivamente comprometidos. Assustadoramente, 72% dos profissionais sentem-se desengajados e desmotivados com suas funções. Adriano Lima, influenciador de negócios e especialista em Recursos Humanos com mais de três décadas de experiência, atribui essa realidade a deficiências na gestão de equipes.
Questões salariais e, notavelmente, falhas de liderança, estão no topo da lista de causas desse desânimo. Lima alerta para o perigo dos “zumbis corporativos”, termo usado para descrever funcionários que, devido à má gestão, se tornam desconectados de suas funções e das potencialidades da empresa em que trabalham. O resultado disso? Empresas com baixa produtividade e desempenho. “Um funcionário desmotivado entrega até três vezes menos do que um empregado médio, o que faz parecer que apenas um terço do quadro realmente está trabalhando”, destaca Lima.
Essa desmotivação tem um custo caro para a economia global, com uma perda de produtividade avaliada em mais de 7.8 trilhões de dólares anualmente, conforme a pesquisa da Gallup. No entanto, o influenciador, que já passou por gigantes como Minerva Foods, Unilever, Dasa e Itaú, sugere uma abordagem em cinco etapas para reverter esse quadro:
1. Reconhecimento: A primeira medida é reconhecer a existência do problema. Lima ressalta a importância de os líderes admitirem falhas na gestão e entenderem que podem ser parte do problema.
2. Escuta ativa: Líderes devem estar atentos ao que seus subordinados comunicam no cotidiano, não se limitando apenas a feedbacks formais. A ideia é captar insatisfações e expectativas por meio das interações diárias.
3. Planejamento: Assim como em uma equipe de futebol, cada membro da equipe tem uma habilidade única. Lima defende a ideia de que os gestores devem conhecer bem suas equipes, aproveitando o melhor de cada um para maximizar a produtividade.
4. Feedback contínuo e valorização: Oferecer feedbacks periódicos e claros é essencial. Lima enfatiza que reconhecer o trabalho bem feito e apresentar oportunidades de crescimento, incluindo revisões salariais, são fundamentais para a motivação.
5. Foco no Employer Branding: Uma marca empregadora forte e positiva pode servir como um poderoso motivador para a equipe. Lima argumenta que a percepção positiva de uma empresa atrai e retém talentos, fortalecendo sua posição no mercado.
Em síntese, enquanto o cenário de desengajamento é preocupante, a abordagem de Lima sugere que, com liderança eficaz e uma estratégia clara, as empresas podem cultivar equipes engajadas e produtivas.