Dizer que uma organização vive e morre pelas ações daqueles que a compõem é uma obviedade, mas mesmo assim ainda parece existir certa resistência em considerar os impactos das postagens online
Se antes as celebridades televisivas eram parcialmente responsáveis por formar aspectos da opinião pública, atualmente esse papel foi transferido para os influenciadores digitais. É a partir das interações desses indivíduos com seus seguidores que as marcas ganham exposição e apelo nos espaços online.
Esse cenário não é muito diferente da maneira como os perfis profissionais de colaboradores nas redes podem ter influência no sucesso ou fracasso de uma organização, especialmente quando existe um público numericamente relevante. Como tal, as contratações levam em consideração esse elemento.
O impacto das postagens nas redes sociais para as marcas
Uma excelente maneira de começar a falar sobre como as mídias sociais podem influenciar na contratação de profissionais é pegando o gancho dos influenciadores digitais do início do texto. Em tempos recentes, eles contribuíram para a percepção pública de jogos de cassino e apostas esportivas.
Quando um influenciador digital cita, por exemplo, bônus Novibet Casino, o site observa crescimento em visitas, algo ainda mais notável quando as menções são positivas. É por esse motivo que empresas desse espaço (e de outros) contratam profissionais que trabalham nas redes para divulgar os negócios.
Apesar de se tratar de um exemplo único e específico, na prática isso vale para qualquer negócio e qualquer menção nas redes sociais. Quando existe uma associação direta entre publicações e uma marca, as chances são altas de que o público será impactado pelo que lê, positiva ou negativamente.
O que os profissionais do RH devem considerar nas contratações?
Antes de qualquer coisa, é preciso dizer que por mais que as redes sociais devam ser consideradas durante as contratações, há leis trabalhistas que dispõe a respeito desses elementos. Embora tênue, existe uma linha entre o que é permitido e o que não é, o que pede o trabalho do RH de forma atenta.
No caso de contratações e processos seletivos, a prerrogativa é da empresa, já que não há qualquer vínculo empregatício entre o candidato e a organização. Isto é: se uma postagem é tida como negativa para a imagem da marca, há possibilidade de não seguir adiante com o candidato no processo seletivo.
O inverso também é verdade: um candidato que utiliza as redes para promover trabalhos autônomos, demonstra proatividade na divulgação de um portfólio pessoal. Para esse elemento, redes sociais como o LinkedIn e o Instagram são interessantes e agregam valor ao futuro da empresa na internet.
O impacto positivo das mídias sociais para as empresas
Até aqui nós exploramos as mídias sociais no contexto de usos profissionais individuais, mas a verdade é que organizações também devem manter perfis nestes espaços. Assim como no caso das postagens de indivíduos, o que o canal institucional diz tem peso considerável para a imagem da marca online.
Dessa forma, é indispensável que exista cuidado, geralmente assumido pelos profissionais que cuidam da presença online da empresa. O RH segue tendo papel primordial aqui, através do acompanhamento direto do que a empresa fala, como é percebida pelo público-alvo e quais as tendências para o futuro.
A própria postagem de vagas para preenchimento de oportunidades e contratações pode se valer das redes sociais, levando em conta que profissionais as utilizam. Aqui trazemos um elemento citado no item anterior, a respeito de espaços voltados à postagem de portfólios e melhoria da imagem online.
Para os profissionais que já fazem parte de uma empresa ou estão buscando colocação profissional, o mais interessante é ficar atento para o que posta nas redes. Para o setor de RH, vale considerar esse aspecto durante as contratações, sempre respeitando leis trabalhistas e direitos de cada colaborador.