De acordo com a “Pesquisa Global de Diversidade e Inclusão” (PwC, 2020), 76% das empresas entrevistadas afirmaram que estão investindo em políticas de diversidade interna. Essas empresas também declararam que a diversidade e a inclusão são prioridades nas suas estratégias. Contudo, verifica-se que ainda precisam evoluir na execução dos programas de Diversidade e Inclusão e, para tal, um comitê de diversidade pode ajudar.
Mas como fazer isso? Por que a diversidade e a inclusão são práticas importantes para as empresas modernas? Confira as respostas para essas perguntas nos próximos tópicos. Acompanhe.
Por que a sua empresa precisa de diversidade e inclusão?
A diversidade e a inclusão melhoram o desempenho financeiro e reforçam a competitividade das organizações. A prova dessa afirmação é apresentada em uma pesquisa feita pela McKinsey & Company Organization. Entre os dados fornecidos, podemos destacar:
- As empresas que empregam a diversidade de gênero nas equipes executivas têm uma margem de EBIT (Earnings Before Interest and Taxes, em português: lucro antes dos juros e tributos) 33% maior do que as que não investem em liderança inclusiva;
- A diversidade gera valor para a marca;
- Observa-se também uma melhoria na tomada de decisões dos gestores.
Apesar dessas evidências acerca da importância da diversidade e da inclusão, esse mesmo estudo nos mostra que existe um longo caminho até que as equipes corporativas tenham equidade entre os vários perfis profissionais.
Os benefícios de um comitê de diversidade
A criação de um comitê da diversidade será a base para a geração de um time com pluralidade de gênero, raça, classe social, etc. Dessa forma, esse comitê será o responsável pela disseminação e manutenção da diversidade e da inclusão dentro da empresa.
Quando existe esse comitê, o negócio percebe:
- Mais inovação, ideias distintas e novos pontos de vista;
- Aumento da felicidade e da satisfação dos colaboradores;
- Redução de conflitos relacionados a atitudes preconceituosas;
- Melhoria na qualidade dos serviços do time;
- Potencialização da criatividade dos profissionais;
- Formação de uma cultura voltada para a diversidade geracional, racial, cultural, de gênero, etc.
Com respeito ao penúltimo benefício, a pesquisa “Global Diversity and Inclusion – Fostering Innovation Through a Diverse Workforce”, produzida pela Forbes, destacou que a diversidade fomenta a criatividade.
Esse estudo mostrou que, entre as empresas com uma receita anual acima de 10 bilhões de dólares, 56% concordaram que a diversidade impulsionou a criatividade, bem como a inovação interna. Sendo assim, fica claro que a criação de um comitê de diversidade é essencial, concorda?
Como estruturar um comitê de diversidade
Uma dúvida comum entre os gestores é como estruturar um comitê de diversidade que seja atuante e promova com afinco a cultura da pluralidade. A melhor maneira de atingir esse objetivo é seguindo algumas práticas importantes. A seguir, elencamos as principais.
Pesquisa interna
Antes de montar o comitê, os gestores precisam entender o cenário interno da diversidade e o que os colaboradores consideram sobre esse tema. Por que isso é importante? Em primeiro lugar, esse panorama ajudará na identificação das deficiências e desafios que podem impedir a atuação do futuro comitê.
Em segundo lugar, ouvir os colaboradores será fundamental para os gestores criarem medidas educativas sobre a diversidade e a inclusão. Por exemplo, se as equipes não veem a pluralidade com bons olhos, é possível mudar essa atitude por meio de palestras e eventos que mostrem os benefícios de um ambiente diverso.
Tenha um plano estratégico
O plano estratégico contribuirá para a solidificação das práticas do comitê da diversidade. Com a ajuda de profissionais internos, o comitê reunirá as seguintes informações:
- Dados demográficos – composição do time interno em relação à raça, gênero etc.;
- Denúncias – índice de reclamações sobre atitudes preconceituosas;
- Benefícios – ações que favorecem a diversidade.
Depois de obter esses dados, o comitê traçará estratégias de inclusão para diversas práticas internas, como:
- A política de benefícios;
- O recrutamento e a seleção;
- O plano de carreira;
- Os critérios para as promoções.
Invista em conhecimento sobre o tema
Além das palestras e eventos sobre diversidade, o comitê pode criar treinamentos sobre práticas que estimulam a diversidade, bem como aulas que mostrem os benefícios dessa prática.
Outra boa estratégia é a implantação de debates sobre temas específicos, como transexuais no mercado de trabalho. Tais debates podem ser realizados nas redes sociais internas da empresa.
Outra ideia é a elaboração de uma cartilha sobre o que a empresa pensa sobre a diversidade. Nesse material, podem ser incluídas orientações sobre o tema e o que fazer quando os colaboradores enfrentarem ou visualizarem atitudes preconceituosas.
Monitore os resultados
O comitê pode implantar os KPIs da diversidade para mensurar os resultados obtidos com a pluralidade interna. Entre os melhores indicadores, podemos citar:
- Representatividade – porcentagem de profissionais de diversos perfis;
- Recrutamento – índice de contratação de candidatos de certa raça, gênero, com deficiência, etc.;
- Retenção – números sobre a taxa de rotatividade após as ações de D&I;
- Promoção e desenvolvimento – taxa de progresso de carreira dos colaboradores.
Enfim, promover a diversidade e a inclusão é muito mais do que acolher as diferenças do próximo. É dar voz a essas pessoas, respeitá-las as pessoas por quem elas são, pelas suas vivências e singularidades.
Além disso, é uma estratégia inteligente para as empresas. Uma vez que, de acordo com as pesquisas, quanto maior a diversidade interna, mais fácil será alcançar a excelência.
Sobre a Convenia
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