Cada empresa deve saber qual modelo adotar para transformar a rotina dos seus colaboradores e potencializar a receita do negócio
Não importa se você é empreendedor, gestor ou colaborador de uma organização: se sente que a cultura organizacional da sua empresa estacionou no tempo, leia este artigo. Muito se fala em inovação e novidades, geralmente associadas à tecnologia, para mudar o engajamento e a comunicação entre equipes. Mas como aplicar isso em organizações formadas por gerações diferentes, mantendo a individualidade de cada um e adotando características de startups, por exemplo? Como evitar que a aplicação de certos modismos alterem o perfil de um negócio e afetem negativamente seus ganhos?
Cada empresa deve saber qual modelo adotar para transformar a rotina dos seus colaboradores e potencializar a receita do negócio. Todas as ações feitas para melhorar o convívio entre os membros de um time são válidas, desde que isso faça sentido para o perfil da organização em si. Por meio de pequenas atitudes e com o uso de recursos tecnológicos intuitivos é possível revolucionar até mesmo o mais conservador dos setores em uma economia, sem deixar de manter no horizonte os valores e a missão da empresa.
Com o volume de novidades e tendências que surgem todos os dias, é natural que elas sejam incorporadas gradualmente pelas empresas que acreditem ser válido adotar para mudar sua dinâmica organizacional em razão da modernidade e dos possíveis benefícios relacionados. Porém, antes de adotar qualquer tecnologia de ponta, é necessário refletir se isso está de acordo com a realidade do seu negócio. Se os recursos financeiros são limitados, assim como a quantidade de pessoal que irá lidar com as soluções digitais, de nada adiantará mudar. Mas se sozinho não é possível entender o cenário, um caminho é buscar uma consultoria especializada para avaliar o empreendimento, seu modelo de negócio, cultura organizacional e, a partir daí, criar um planejamento estratégico para escolher a tecnologia que irá melhorar as práticas dos seus colaboradores e impulsionar seus negócios.
Há uma série de metodologias interessantes para fazer isso, como um coaching de inovação com base em Design Thinking. Com ele é operacionalizada uma jornada de inovação para otimizar os processos internos em uma empresa e aumentar a produtividade dos funcionários, assim como a satisfação em sua rotina profissional diária. Aquela ideia de fazê-los “vestirem a camisa” do seu negócio, sabe?
Depois de analisar e entender profundamente toda a estrutura de um negócio, parte-se para a escolha e uso de técnicas e recursos que irão ajudar seu time a chegar no topo. Existem uma série de soluções, especialmente aquelas com base na nuvem, que podem aumentar o rendimento dos colaboradores, facilitar a comunicação interna, melhorar a produtividade – que também pode ser feita de forma conectada e colaborativa, em rede – e, consequentemente, mudar positivamente os resultados, seja em curto, médio ou longo prazo.
Ao invés de manter processos que demandam, por exemplo, excesso no uso de papel, gastos desnecessários de telefone e a realização de reuniões feitas pessoalmente e em curtos espaços de tempo, a principal meta na contemporaneidade é desburocratizar tarefas e facilitar a vida das pessoas – não só dos seus clientes. A mudança deve partir de dentro.
Isso nos faz voltar ao início da conversa: o desafio de mobilizar pessoas que possuem resistência a modismos e transformações bruscas. Por isso a necessidade de fazer tudo de forma pensada e, sobretudo, gradual, para que ninguém se sinta pressionado a mudar drasticamente sua rotina e ser impactado negativamente na realização de tarefas. A inovação organizacional requer uma mudança progressiva de pensamento associada a uma rede de apoio, onde todos caminhem em direção a um objetivo único e vital para a manutenção e sobrevivência de um negócio: o comprometimento do grupo para alcançar o sucesso.
Por Rômulo Martins, CMO da Qi Network, empresa especialista em consultoria e arquitetura de soluções em Cloud Computing.