O time comandado por Vinicius Junior e Rodrygo não conseguiu mostrar um futebol convincente em nenhum dos jogos da Copa América.
A campanha do Brasil na Copa América 2024 reabriu o debate sobre o futuro da seleção sob o comando do técnico Dorival Júnior. Após a eliminação nos pênaltis para o Uruguai por 4-2 no Allegiant Stadium, sobraram críticas sobre a gestão do treinador e as escolhas da equipe técnica.
Mas, antes disso, o Brasil era favorito, empolgando a torcida e analistas do futebol e suas áreas relacionadas. Nas apostas esportivas, por exemplo, a pesquisa pelas melhores odds de futebol para apostar hoje teria, na altura da Copa América, o Brasil como um favorito, especialmente contra times historicamente inferiores.
Entretanto, a campanha abaixo do esperado decepcionou muito e colocou Dorival em uma posição delicada. Mas será que o jogo ainda pode virar? O que esse treinador experiente, popular há muitos anos no Brasil, precisa fazer para convencer os brasileiros?
Desempenho ruim na Copa América
O time comandado por Vinicius Junior e Rodrygo não conseguiu mostrar um futebol convincente em nenhum dos jogos da Copa América. Mesmo contando com um meio-campo bastante ofensivo com Bruno Guimarães e Lucas Paquetá, a falta de criatividade na construção de jogadas e a baixa intensidade se tornou o padrão da seleção, que muitas vezes se mostrou incapaz de furar as defesas adversárias.
A falta de integração entre os meias e o ataque resultou em poucas chances claras de gol para o Brasil. Desse modo, que essa mesma equipe, que antes figurava entre as favoritas nas casas de apostas, talvez já não esteja entre as melhores odds para apostar hoje, colocando um ponto de interrogação sobre sua capacidade. Além disso, os problemas na saída de bola, por exemplo, também se tornaram evidentes, principalmente no jogo da eliminação contra o Uruguai.
Essas falhas, repetidas ao longo da competição, indicam que o trabalho de Dorival ainda precisa de muitos ajustes. Após a derrota, torcedores especulam que o próprio grupo não confia no trabalho do treinador e que ele já perdeu o vestiário.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, reafirmou publicamente sua confiança no técnico e a importância da continuidade no comando para o desenvolvimento do projeto da equipe visando a Copa do Mundo. A postura da CBF é clara: dar tempo ao treinador para implementar suas ideias e construir uma base sólida ainda este ano.
Desafio nas eliminatórias e volta de Neymar
Com a volta das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, Dorival e sua comissão terão a oportunidade de testar e ajustar a seleção. Atualmente o Brasil é o sexto colocado com 7 pontos. São 6 jogos, 2 vitórias, 1 empate e 3 derrotas. A CBF espera que esse período seja usado para lapidar o grupo e promover melhorias táticas.
A volta de Neymar, prevista para acontecer durante as eliminatórias, é um fator que pode influenciar significativamente o desempenho da seleção. Ele volta após se recuperar de lesão sofrida em outubro, no duelo contra o Uruguai, pelas Eliminatórias. Seu retorno proporciona mais experiência e qualidade técnica ao elenco, além de oferecer uma referência ofensiva que tem faltado à equipe.
Porém, a volta de Neymar deverá ser feita de forma estratégica, garantindo que o jogador retorne bem ao grupo e que a equipe não dependa exclusivamente de seu talento individual para vencer os jogos.
As eliminatórias para a Copa do Mundo serão o verdadeiro teste para avaliar se Dorival consegue conduzir a seleção de forma eficiente e consistente. A esperança é que Vinicius Junior e Neymar sejam o diferencial técnico e tragam a diferença que o Brasil precisa.
A seleção tem uma sequência considerada tranquila contra adversários que o Brasil historicamente sempre venceu, como Equador, Chile e Venezuela. Caso o treinador não consiga acertar o time e conseguir os resultados esperados, é bem provável que a CBF considere encerrar o trabalho.
Paciência da torcida e o papel da mídia
A relação entre a torcida brasileira e a seleção será testada nos próximos meses. Nesse sentido, a pressão por resultados rápidos vai contra a necessidade de dar tempo para que o projeto de Dorival amadureça.
A mídia também terá um papel importante na formação da opinião pública, podendo aumentar a pressão sobre o treinador ou oferecer uma análise mais ponderada do trabalho.
Cenário decisivo para o futuro de Dorival Júnior
O futuro de Dorival Júnior à frente da seleção brasileira depende muito dos resultados nas eliminatórias da Copa do Mundo 2026. Por mais que a campanha na Copa América tenha sido decepcionante e de certa forma tenha acendido o sinal de alerta entre os torcedores, a confiança da CBF em seu trabalho indica que ele terá novas oportunidades. O cenário é de grandes expectativas, e o treinador precisa corresponder a elas no curto prazo.