Especialista dá dicas de como manter as qualificações na era em que as empresas recrutam profissionais com maior habilidade
De janeiro a maio deste ano, quase 3 milhões de brasileiros se demitiram das empresas, segundo a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Isso ocorreu após as organizações voltarem às contratações. Ainda segundo a pesquisa, os colaboradores não estão se sentindo pertencentes ao mercado de trabalho, em função das qualificações necessárias, incluindo adaptação ao uso de tecnologias e habilidades para realizar as transformações necessárias. A pesquisa ainda reforça que quem está sendo mais beneficiado neste momento são os profissionais mais qualificados e, principalmente, flexíveis a mudanças.
A Juliana Scarpa, CEO e cofundadora da FRST, spin-off do Grupo Falconi e primeira plataforma inteligente que acelera o desenvolvimento de pessoas nas organizações, trouxe sua visão sobre habilidades fundamentais em meio às novas tecnologias e ao momento de muitas transformações para uma jornada de sucesso e geração de valor no trabalho.
Seja um “problem solver”
Na era em que problemas complexos e novas tecnologias aparecem a todo instante, ser um exímio solucionador de problemas é o caminho para se destacar no mercado. Visão sistêmica, análise crítica, foco em tomada de decisões baseada em dados e não ter medo de errar são alguns dos comportamentos exigidos. Porém, antes de tudo, diante de um problema, o mindset deve ser “existe uma solução e eu vou buscar o caminho”. Trazer a ajuda de times dentro e fora da organização, trabalhar em colaboração buscando diversidade de pensamento é fundamental. Não existem heróis. Existem aqueles que não se contentam com o que já sabem e que reconhecem a força do conhecimento e da construção coletiva.
Mantenha uma jornada de aprendizado
Estamos na era do aprendizado contínuo. Não temos mais tempo para olhar o que passou e aprender com quem já fez. É preciso estar atento ao novo, não ter medo do desconhecido, entender que o conhecimento é perecível e que, mais do que aprender continuamente, é necessário desaprender, desconstruir crenças e modelos para avançar e construir novos caminhos. Este comportamento exige humildade e ao mesmo tempo ambição, pois aprender e desaprender é sem dúvidas um “super poder”.
Seja flexível
Sem flexibilidade não há adaptação. No mundo atual dos negócios onde a mudança é algo contínuo e o protagonismo é a grande chave para o sucesso, a flexibilidade é o começo de tudo, inclusive é chave para superar os desafios impostos pelo mercado. O profissional flexível é capaz de se adaptar aos mais diferentes cenários com facilidade e rapidez. Além disso, adequam-se às novas estratégias, são “lifelong learnings” e têm formação multidisciplinar, o que lhes permite atender às constantes demandas da era digital que estamos vivendo.
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