O mundo enfrenta uma situação diferente e a pandemia global está impactando direta e, indiretamente, o mercado de trabalho. Profissionais liberais ou não estão tendo que se adaptar a novos comuns, para assim, conseguir manter o emprego e, ainda, ser competitivo.
Segundo o CEO da Heach, Elcio Paulo Teixeira, as mudanças vieram para ficar e o quanto antes o profissional fizer os ajustes, menor será o impacto na sua carreira. Aliás, como toda crise, há oportunidades maiores para os profissionais que saírem na frente.
Pensando nisso, o consultor de RH listou algumas profissões que serão impactadas pela pandemia e explica como o profissional terá de atuar para sobreviver no mercado de trabalho pós COVID-19.
Profissionais da saúde – terão que trabalhar com telemedicina e utilizar recursos tecnológicos remotos para diagnosticar e monitorar pacientes que não precisam ir até o hospital.
Professores- terão que ter total domínio tecnológico e atuação forte nas redes sociais, blogs e canais de informações como Youtube e Podcasts.
Advogados – terão que dominar o uso de aplicativos de reunião e ferramentas tecnológicas para petição, acordos, e rotinas Legais que deverão ser cada vez mais utilizadas nas instâncias jurídicas.
Arquitetos – terá de haver uma preocupação muito maior com o ecologicamente correto, mas sobretudo com projetos que promovam a biossegurança doméstica e urbana, que será mandatória para qualquer projeto.
Biocientistas – a biociência e farmácia terão investimentos, nunca visto antes, para estudos de novas medicações dentro de projetos que envolverão verdadeiras “garimpagens” pelo mundo, tornando esses profissionais muito mais itinerantes e atuante dentro de grupos colaborativos com maior presença dos governos.
Artistas em geral – como haverá uma tendência maior a se evitar aglomerações, esses profissionais deverão utilizar plataformas eletrônicas para expor suas criações para os usuários, o que exigirá maior qualificação tecnológica e muita interação com e-commerce.
Vendedores – ter domínio de ferramentas de comunicação e e-commerce se tornará essencial no pós COVID-19, pois uma parte considerável dos atendimentos se dará na modalidade à distância, mais com atendimento personalizado.
Personal trainers e academias – as aulas online irão crescer muito, tanto as coletivas, quanto os atendimentos pessoais. O uso de ferramentas de monitoramento físico será muito maior, o que obrigará ao professor de educação física ter um acervo de ferramentas que permitam sua atuação remota e o monitoramento de cada aluno, indo desde o consumo e queima de calorias, até horas de sono e progresso físico alcançado.
Motoristas de aplicativos – deverão ser treinados com biossegurança e higienização de veículo, o que será essencial dentro da nova rotina, gerando segurança para o passageiro e para o próprio motorista
Chefs de cozinha – haverá uma transformação grande no mundo gourmet que deverá associar além da beleza e sabor, um foco muito maior na saúde, com o incremento do uso de produtos que fortaleçam o sistema imunológico e promovam saúde, obrigando a muitos profissionais em se desenvolverem dentro do ramo da “comida saudável”.
Profissionais de limpeza – não bastará mais limpar, mas a eficácia da limpeza invisível se tornará essencial com a implementação do uso de produtos e equipamentos que promovam uma maior eficiência na eliminação de bactérias e germes, o que exigirá mais qualificação profissional desse segmento.
Marketing e comunicadores – esses profissionais que atuam muitas vezes na criação de peças para o uso e manipulação presencial do cliente terá que se qualificar, pois quem não trabalhar com marketing digital e remoto terá poucas oportunidades de carreira. A meta é falar com a pessoa que está em casa, e não mais no escritório ou na loja.
Trabalhar em casa, em especial, deverá ser parte da rotina de grande maioria das pessoas e montar uma estrutura adequada de iluminação e ergonomia, estação de trabalho com computador, wi-fi de qualidade, celular e sobretudo um mindset que permita organização e rotina bem definidas será mandatório e será um divisor de águas na aumento ou redução da empregabilidade da maioria dos empregados.