CEO aposta em maior transparência no setor
O mundo está passando por diversas transformações, dentre elas a tecnologia e a realidade virtual. Um exemplo é o Metaverso, universo em que criou-se um mercado para diversas negociações virtuais e que recebe destaque frente às diversas transformações, principalmente com relação a nova economia digital. Nesse sentido, as operações financeiras também serão impactadas, de forma a aumentar a interação com o cliente, a qualidade da experiência e a transparência de dados e durante a negociação para obter o crédito pessoal.
Para Olle Widén, CEO da FinanZero, marketplace de empréstimos, o metaverso pode contribuir para o aumento da transparência das transações. “Todas as informações estarão disponíveis em tempo real, eliminando fraudes e gargalos para fazer o crédito”, afirma.
Além disso, ambientes virtuais no metaverso também podem ser usados para orientar os consumidores e oferecer suporte remoto ao consumidor final. “A criação de ambientes de compras digitais no metaverso pode atingir um grupo maior de clientes, além de permitir uma maior exposição da marca. Precisaremos acompanhar a iminente regularização e os avanços dos criptoativos, cada vez mais usual”, complementa Olle Widén.
É esperado que a monetização e os investimentos no ciberespaço cresçam substancialmente nos próximos anos, criando novas experiências acessíveis apenas pelo ambiente virtual. Esse movimento tem o potencial de impulsionar novos modelos de negócio, novas formas de realizar investimentos, obter retornos financeiros e se relacionar com os serviços financeiros, por exemplo.
No segmento de bancos, instituições como Itaú e Banco do Brasil já criaram atrações como experiências para gamers em eventos especializados e educação financeira no universo virtual.