Você tem percebido mudanças na forma como as pessoas, principalmente mais jovens, têm dialogado? Podem aparecer com o uso da letra “e” para neutralizar gêneros em palavras, como em todes ou em termos que representem o coletivo de forma agênera como ‘lideranças ao invés de “o líder”. A comunicação inclusiva faz parte de um movimento social a favor da inclusão e respeito a todas as pessoas.
A problemática que pede reparação é a língua portuguesa que não dialoga com todas as pessoas. A afirmação pode parecer exagero, mas é fácil perceber como a estrutura do português pede, sempre que possível, o uso do gênero masculino como base. E fazer seu uso de forma recorrente, não é algo inclusivo e tende a gerar vieses inconscientes. O resultado é estrutural.
Para ajudar empresas a se comunicarem sem discriminarem gênero, condição ou etnia, a SafeSpace lançou um e-book com aplicações práticas de comunicação inclusiva. Para a co-fundadora da startup, Rafaela Frankenthal, usar a linguagem neutra e outras práticas de comunicação inclusiva no ambiente de trabalho é uma parte importante da construção de uma cultura que permite que todas as pessoas se sintam confortáveis e respeitadas por serem quem são. “Muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o tema, e por isso precisamos abrir mais espaço para essa discussão, desconstruindo, aos poucos, noções ultrapassadas que ainda são reproduzidas por meio da nossa língua e das nossas expressões”, explica.
O Guia de Comunicação Inclusiva criado pela startup, traz luz a temas como Linguagem Neutra e introduz formas para que RH, Compliance e Marketing das empresas se comuniquem sem discriminação..
Para acessar e fazer o download do material, confira o site da SafeSpace.