Autonomia, prazer, bem-estar, conforto e praticidade. Estas são apenas algumas das sensações que um automóvel pode passar para quem está ao volante. Não é à toa que muitos homens e mulheres têm verdadeira paixão por automóveis. E os carros da Chevrolet, que estão entre os mais vendidos do mundo, sem dúvida fazem parte das lembranças e sonhos de muitas pessoas. Por aqui, a montadora fixou solo, abriu milhares de vagas de empregos e marcou gerações.
Sucesso em solo brasileiro
Com clássicos como o imponente Opala ou o popular Chevette, que, em 1983, foi o veículo mais vendido no Brasil, atualmente a marca da gravatinha dourada tem o Onix, o carro mais emplacado do país. E grande parte de todo esse sucesso, sem dúvida, se deve à General Motors (GM), grupo ao qual a Chevrolet pertence.
Fundada nos Estados Unidos em 1908, a GM começou com a Buick, adquirindo a Chevrolet no ano seguinte, junto com as marcas Cadillac, Oldsmobile e Pontiac. Até 1930, o grupo já era dono de mais de 30 empresas automotivas, período em que expandiu seus negócios para o mercado europeu. No Brasil, eles chegaram em 1925, mais especificamente no bairro do Ipiranga, em São Paulo.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a GM converteu quase todas suas fábricas para a construção de material bélico. Com o fim da guerra, a produção de automóveis da empresa voltou a crescer em ritmo acelerado, com diversos novos modelos sendo fabricados pelas diferentes marcas do grupo, sempre aprimorados por inovações técnicas e de design.
Em 1953, a GM do Brasil decidiu nacionalizar seus caminhões, com a aquisição de uma área de 1.634.008 metros quadrados em São José dos Campos, interior de São Paulo. Nessa época, paralelamente, conquistou o status de maior montadora do mundo.
Modernização de olho na economia
Anos mais tarde, resolveu lançar um ambicioso programa de remodelação de todos os produtos para que se tornassem mais econômicos. Assim, na década de 1970, seus carros passaram a ser mais leves e menores, mas sem prejuízo no conforto. Em 1981, a General Motors Corporation produziu, simultaneamente, os motores de seu primeiro carro mundial, o Monza: na Alemanha, na Áustria e no Brasil.
Ao se associar à Toyota, em 1984, para produzir o Chevrolet Nova, a GM realizou uma aliança até o momento inédita na indústria automobilística: uma parceria entre uma empresa americana e uma companhia japonesa. Ser precursor, aliás, é uma característica marcante do grupo. A GM foi a primeira fabricante de carros a produzir, em 1996, um automóvel elétrico em escala: o EV1.
Investimento pesado no século 21
Batendo nas portas do século 21, em 2000 a GM do Brasil inaugurou o Centro Industrial Automotivo de Gravataí, no Rio Grande do Sul, criado para produzir o Celta, que viria a revolucionar o mercado. A unidade, na época, era uma das mais modernas fábricas do mundo devido ao conceito de condomínio industrial, ao agregar também os fornecedores.
Sempre acompanhando as tendências tecnológicas de seu tempo, paralelamente ao boom dos smartphones, a GM lançou uma nova era na indústria automobilística ao ser a primeira a aparelhar também seus veículos de entrada com sistemas de conectividade. O pioneiro foi o Agile Wi-Fi, com internet a bordo. Mas foi o queridinho Onix que popularizou a tecnologia, com o recurso MyLink.
Com altos e baixos ao longo do tempo, a General Motors se mantém com sólida participação no mercado automobilístico brasileiro e caminha para a principal festividade de sua história: os 100 anos de presença no Brasil.