Ainda que considerada como nova no Brasil, Copywriting é uma metodologia de escrita que nasceu há mais de 100 anos no mercado americano e vem sendo aprimorada. Suas técnicas consistem em escrita persuasiva e podem ser usadas de diversas formas nos negócios, desde em vídeos de venda, até em um anúncio nas redes sociais, em uma apresentação de uma empresa e em lançamentos de produtos.
De acordo com Fred Ribas, especialista em marketing digital e o único Copywriter Profissional com ênfase em neurociência e engenharia memética do Brasil, as técnicas de Copywriting não servem apenas para vender, mas principalmente, para fazer com que o cliente tome uma determinada ação, imediatamente após ser impactado por sua mensagem. “A copy, que é o texto focado na persuasão, não serve só para vender. A técnica de copy no marketing, tem a função de gerar uma ação ao cliente que recebe essa comunicação, seja ela de clicar em um botão, fazer o download de um material, obter mais informações e até vender. De qualquer forma, o seu objetivo central é o de fazer com que o cliente tenha uma ação imediata e não necessariamente de fazer com que ele compre no mesmo momento”, esclarece.
Para utilizar a estratégia então dentro de um negócio, seja em qualquer área de atuação, a construção de uma copy, para que ela tenha eficiência, é importante considerar o nível de consciência do cliente. “Isso quer dizer que, a copy deve respeitar o estágio da consciência do cliente em relação ao problema que ele tem e às possíveis soluções que ele conhece. Isso porque é possível que o cliente ainda não saiba que tem um problema e tampouco que o produto de alguém pode resolver isso”, destaca Ribas.
Entre os níveis de consciência de um cliente, o especialista cita o escritor Eugene Schwartz, que traz 5 níveis de consciência do cliente em relação a um problema. “Um: é o consciente, um cliente potencial que conhece o seu produto (ou sua solução), que já tem uma grande inclinação a comprar de você e só precisa saber “quanto custa”; dois: é o consciente do produto: ou seja, o cliente sabe o que a empresa vende, mas ainda não sabe se é o produto certo para ele ou que ele necessite dele; três: consciente da solução, que é o cliente que sabe que existem algumas soluções para o problema dele, mas nem sabe qual é o melhor caminho a seguir; quatro: consciente do problema, isso significa que o cliente já sabe que tem um problema, mas ainda não sabe que há uma solução para isso e, por fim, o quinto: que é o completamente inconsciente, ou seja, não sabe nada, está perdido na vida”.
Ao identificar os níveis de consciência do cliente, Ribas aconselha a utilizar as técnicas de copywriting para levar clareza, conexão, problematização e, por fim, a ação com o consumidor. “Um bom profissional é aquele que consegue de fato mapear as reais necessidades do cliente consumidor e, assim, traçar o melhor caminho da ação. Logo, quando o cliente entende que tem um problema e que você tem a solução mais lógica para resolvê-lo, ele estará mais propenso a aceitá-la, mesmo que ele não esteja procurando por ela. Isso porque, se ele foi abordado por uma comunicação curiosa, esta comunicação lhe trará uma “luz” sobre algo que faz sentido para ele. Só assim ele recebe de fato o conteúdo”.
As estratégias abordadas pelo especialista também reforçam o atual momento de mudança de comportamento do consumidor que, não só por conta da pandemia mudou. “A comunicação mudou e vem mudando muito ao longo dos anos, assim como o comportamento do consumidor também mudou e isso é um fato inegável. Ao insistir nos moldes antigos de venda, uma marca tem grandes chances de fracassar. Esse é o momento de aprender e investir em novas ferramentas, como o copywrinting, por exemplo”, finaliza.