Relatório da CrowdStrike 2024 revela aumento de 40% nas ameaças cibernéticas globais, impulsionadas pela IA, com foco em setores críticos como saúde e finanças.
O Relatório de Caça a Ameaças 2024 da CrowdStrike aponta um crescimento preocupante das ameaças cibernéticas globais, ressaltando o aumento do uso de inteligência artificial (IA) por criminosos para automatizar ataques mais sofisticados e abrangentes. Um dos principais dados revelados é o aumento de 40% nas invasões patrocinadas por estados-nação e o crescimento acelerado dos ataques de ransomware, que agora se consolidam como uma das maiores ameaças para empresas de diversos setores.
De acordo com o relatório, organizações ao redor do mundo enfrentam um cenário de ameaças em constante transformação, onde táticas de engenharia social e ataques direcionados estão cada vez mais difíceis de detectar e combater. Países como China, Rússia e Coreia do Norte figuram entre os principais responsáveis pelos ataques patrocinados por governos, utilizando métodos de espionagem e roubo de propriedade intelectual.
O estudo também destaca a importância da IA, tanto para os atacantes quanto para os defensores. Criminosos cibernéticos estão utilizando ferramentas de inteligência artificial para detectar vulnerabilidades com maior rapidez e explorar falhas em sistemas em grande escala. Por outro lado, as soluções de defesa, como as fornecidas pela CrowdStrike, estão cada vez mais voltadas ao uso de IA para prever e prevenir ataques em tempo real, evidenciando a relevância da automação na proteção de redes e dados corporativos.
Com o aumento das ameaças e a sofisticação das técnicas maliciosas, o relatório conclui que, em 2024, as empresas precisarão redobrar seus investimentos em segurança cibernética proativa e em estratégias baseadas em IA para enfrentar essas novas ondas de ataques.
Esses dados integram uma série de recomendações da CrowdStrike, que sugere a adoção de soluções de monitoramento contínuo, capacitação das equipes para identificar ameaças emergentes e o uso de sistemas de defesa que combinem análise comportamental com machine learning, visando mitigar riscos em tempo real.
Além do destaque ao uso da IA, o Relatório de Caça a Ameaças 2024 também apresenta um cenário de crescente sofisticação dos ataques, com foco nos setores de saúde, financeiro e infraestrutura. Esses setores se tornaram alvos prioritários devido à sensibilidade de suas operações e ao potencial para ganhos com ataques de ransomware ou roubo de dados confidenciais.
Outro ponto crucial é a rápida evolução das ameaças. O tempo médio para comprometimento de uma rede, que antes levava semanas, agora pode ser reduzido para poucas horas com o uso de IA, limitando o tempo de resposta das empresas para mitigar os danos.
O relatório ressalta a preocupação com a expansão da superfície de ataque, uma vez que tecnologias como a nuvem, o 5G e o trabalho remoto aumentaram significativamente os pontos vulneráveis nas redes corporativas. Para lidar com essas novas ameaças, a CrowdStrike defende a adoção da abordagem Zero Trust, onde cada ponto de acesso é tratado como vulnerável e continuamente verificado.
No âmbito da prevenção, o relatório sugere uma maior colaboração entre empresas, governos e organizações de cibersegurança. O compartilhamento de inteligência sobre ameaças e a formação de parcerias estratégicas são essenciais para enfrentar os desafios globais apresentados por cibercriminosos cada vez mais organizados e com tecnologias avançadas.
Por fim, o documento da CrowdStrike prevê que, em 2024, a adoção de soluções automatizadas baseadas em IA será crucial para a sobrevivência das empresas em um cenário cibernético cada vez mais dinâmico. Organizações que não investirem em tecnologias inovadoras de defesa correm o risco de se tornarem alvos fáceis para atacantes que continuarão a aprimorar suas estratégias e explorar qualquer fraqueza em sistemas digitais.