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Mundo RH

Déficit de talentos: por que empresas de tecnologia brasileiras não conseguem preencher vagas especializadas?

Redação Mundo RH
Por Redação Mundo RH
11/06/2025
167 Views
11/06/2025
Imagem: Freepix

Com apenas 53 mil formandos por ano e quase 800 mil vagas previstas até o final de 2025, setor de tecnologia opera sob escassez crônica de mão de obra qualificada.

Conteúdo
Com apenas 53 mil formandos por ano e quase 800 mil vagas previstas até o final de 2025, setor de tecnologia opera sob escassez crônica de mão de obra qualificada.Formação insuficiente e ensino defasadoChoque de expectativas entre empresas e profissionaisFuga de cérebros para o exteriorA culpa é da IA?Soluções urgentes exigem articulação entre setores

O setor de tecnologia brasileiro enfrenta um paradoxo. Enquanto startups e empresas consolidadas expandem operações e criam novas oportunidades, uma significativa parcela das vagas permanece em aberto por meses — algumas sendo até canceladas por falta de candidatos qualificados.

Dados da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) mostram que, em cinco anos, serão criados quase 800 mil novos postos. No entanto, o Brasil forma pouco mais de 53 mil profissionais de tecnologia por ano, o que deve gerar um déficit de cerca de 530 mil pessoas para atuar no setor.

Um relatório da Google for Startups reforça esse cenário ao prever um desequilíbrio semelhante — 530 mil profissionais de TI até o final de 2025. A conta não fecha: o avanço da transformação digital acontece em ritmo acelerado, enquanto a formação de talentos segue lenta e desigual.

“A transformação digital avançou num ritmo que a formação de profissionais no Brasil não acompanhou. Há mais vagas do que pessoas aptas. O resultado é um leilão de talentos, especialmente em áreas como segurança cibernética, ciência de dados, desenvolvimento e engenharia de dados. O que antes era visto como apoio virou estratégico — para qualquer setor. Quem ainda não entendeu isso, está pagando para ver”, destaca o CEO da Impulso, people tech especializada em produtividade e reestruturação de equipes, Sylvestre Mergulhão.

Formação insuficiente e ensino defasado

Além da formação quantitativamente insuficiente, outro entrave é a qualidade do ensino. Grande parte dos cursos superiores na área de tecnologia não acompanha a dinâmica acelerada do mercado, permanecendo defasados em relação às linguagens de programação mais utilizadas, frameworks atualizados e metodologias ágeis. O problema se agrava com a escassez de professores qualificados e com a falta de incentivo à formação técnica em regiões distantes dos grandes centros urbanos.

O desafio educacional tem raízes profundas. Universidades tradicionalmente demoram anos para atualizar currículos, enquanto o mercado tecnológico evolui em ciclos de meses.

“Tecnologias como React, Python voltado para machine learning, DevOps e computação em nuvem ainda passam longe dos cursos tradicionais. O resultado são profissionais se formando sem preparo real para o que as empresas de fato precisam. A lacuna entre diploma e prática continua grande”, completa Sylvestre.

Paralelamente, a formação técnica — que poderia ser uma alternativa mais ágil e prática — sofre com subfinanciamento crônico e com poucos alunos interessados. Ainda assim, a proporção de estudantes do ensino médio matriculados em programas vocacionais da Educação Profissional e Tecnológica (EPT) aumentou 15,8% entre 2023 e 2024 — de 15% para 17,2%, conforme revelou o Censo Escolar 2024. Porém, esse número ainda está abaixo do esperado pelo Ministério da Educação (MEC).

Além disso, a defasagem começa já no ensino básico, com alunos que chegam ao ensino médio com dificuldades em matemática e lógica — fundamentos essenciais para carreiras em tecnologia.

“Quando esses jovens chegam ao ensino superior, muitos já começam em desvantagem. Enquanto isso, há países investindo em educação tecnológica desde cedo, com estrutura e foco. A comparação é inevitável e o impacto, direto na competitividade”, ressalta o CEO da Impulso.

Choque de expectativas entre empresas e profissionais

Outro fator crítico na relação entre empresas e candidatos é a questão salarial e de condições de trabalho. Muitas empresas de médio e pequeno porte oferecem salários pouco atrativos, mesmo para vagas que exigem alta qualificação técnica e anos de experiência. Ao mesmo tempo, há casos de profissionais com expectativas irreais quanto ao trabalho remoto, carga horária ou benefícios — criando um desencontro que prejudica ambos os lados.

Segundo levantamento da Bain & Company, em cinco países analisados, os salários em Inteligência Artificial subiram 11% no último ano, refletindo a escassez global de talentos nesta área específica. No Brasil, essa pressão salarial é ainda mais intensa devido à limitada oferta de profissionais especializados.

“Não é raro ver vaga pedindo domínio em cinco linguagens de programação, experiência com ágil, inglês fluente e disponibilidade total. Tudo isso para, no fim, oferecer um salário que não conversa com a lista de exigências. O desalinhamento entre expectativa e realidade continua sendo um dos principais freios para preencher essas vagas”, complementa Sylvestre.

O problema se intensifica quando analisamos as exigências específicas. Muitas empresas criam perfis de vaga extremamente restritivos, buscando o candidato “perfeito” — que domina tecnologias muito específicas, tem experiência em setores particulares e aceita condições de trabalho rígidas. Essa abordagem reduz drasticamente o pool de candidatos elegíveis e prolonga indefinidamente o processo de contratação.

Fuga de cérebros para o exterior

Com o avanço do trabalho remoto e a digitalização global, empresas estrangeiras têm recrutado profissionais brasileiros oferecendo salários em dólar, euro e, muitas vezes, mais flexibilidade de jornada. Isso cria um ambiente de concorrência desigual para empresas nacionais, que não conseguem acompanhar os pacotes mais robustos oferecidos por multinacionais.

Um estudo realizado pelo The Developers Conference (TDC) revelou que mais de 60% dos profissionais de TI brasileiros têm interesse em trabalhar no exterior, embora essa porcentagem tenha diminuído desde 2021. Esse fenômeno, conhecido como brain drain (fuga de cérebros), drena talentos e amplia o desequilíbrio no mercado nacional.

“O impacto vai além da questão salarial. Empresas estrangeiras costumam oferecer melhor estrutura de trabalho, projetos mais desafiadores, uma cultura organizacional mais madura e oportunidades concretas de crescimento internacional. Para profissionais ambiciosos, especialmente os mais jovens, esses fatores pesam — e competem diretamente com o que é oferecido localmente”, analisa Mergulhão.

Paradoxalmente, enquanto talentos brasileiros são contratados por empresas globais, empresas nacionais recorrem cada vez mais à contratação de profissionais estrangeiros — especialmente de países como Argentina, Uruguai e até mesmo Índia e Ucrânia — para suprir suas necessidades técnicas.

A culpa é da IA?

A ascensão da inteligência artificial, longe de aliviar a pressão, tem ampliado a demanda por profissionais com conhecimento técnico especializado. Segundo a Bain & Company, 39% dos executivos brasileiros afirmam que a falta de mão de obra especializada é o principal fator que dificulta o avanço de iniciativas com IA em suas empresas.

No entanto, o “Relatório sobre o Futuro dos Empregos 2025” informa que, nos próximos cinco anos, surgirão 170 milhões de empregos globalmente devido à IA, enquanto 92 milhões de postos de trabalho poderão ser extintos — resultando em um saldo de 78 milhões de novos empregos, segundo o Fórum Econômico Mundial.

A tecnologia, que poderia ser uma aliada na automação de processos e na produtividade, esbarra na falta de profissionais capazes de implementá-la com eficiência.

“Não basta usar uma ferramenta de IA generativa. É preciso saber treinar modelos, integrar soluções, garantir a governança dos dados e acompanhar resultados. Isso exige conhecimento técnico de alto nível”, explica Sylvestre.

Soluções urgentes exigem articulação entre setores

A lacuna de profissionais de tecnologia no Brasil não é um problema que se resolverá naturalmente. A solução passa necessariamente por uma coordenação entre setor privado, governo e instituições de ensino, além da combinação de ações estruturantes com foco em educação de base, formação técnica rápida, valorização da diversidade e melhores práticas de retenção de talentos.

Países como Coreia do Sul, Singapura e até mesmo vizinhos como o Uruguai demonstram que é possível reverter esse quadro com políticas públicas efetivas e investimento consistente em educação tecnológica.

“O Brasil tem todas as condições para ser um protagonista global em tecnologia — temos mercado interno robusto, empreendedores talentosos e uma crescente cultura de inovação. Mas, se não resolvermos o gargalo de talentos, ficaremos eternamente limitados a ser consumidores, não criadores, de tecnologia”, finaliza Sylvestre Mergulhão.

O tempo é um fator crítico. A cada mês sem medidas estruturantes, o país perde competitividade, investimentos e oportunidades de inovação.

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