Despertar da Consciência Cívica – Alex Brito

No palco deste mundo, a vida se desenrola,
O povo, marionetes, nas mãos de quem controla.
É tempo de questionar, o que nos faz viver?
Nas estruturas do poder, a resposta buscamos entender.

Executivo, Legislativo, Judiciário em cena,
Nas esferas Municipal, Estadual e Federal, um dilema.
Dizem que lutam pelo povo, mas será esta a verdade?
Enquanto a corrupção grassa, o sofrimento se alastra na sociedade.

Impostos e mais impostos, a burocracia nos sufoca,
Leis que amparam o crime, o empreendedor se choca.
De costas para o Estado, a luta constante e brava,
Onde está a justiça, a esperança em meio à lava?

Eis que surge a tirania, controle total, censura,
O povo condicionado, submisso à força obscura.
Onde estará a liberdade, a voz do cidadão?
Em um labirinto sombrio, perdido em contradição.

Desperta, povo, cidadão, político, repense a realidade,
É tempo de exigir mudanças, com coragem e dignidade.
Não se deixe manipular, seja a chama que inflama,
A fagulha de esperança, que transforma e derrama.

O palácio do poder, em suas bases trêmulas, hesita,
O clamor por justiça ecoa, a verdade não se irrita.
Não nos deixemos subjugar, pelos grilhões do sistema,
Despertemos nossa voz, e juntos, rompamos a algema.

No fim deste poema, versos provocativos e precisos,
Rimas que desafiam, o coração de um país de indecisos.
Analise, pense e reflita, sobre a vida e o que nos faz existir,
É tempo de unir forças, e um futuro melhor construir.

— Alex H. P. Brito

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