Tendências do trabalho remoto: Devs brasileiros e o mercado internacional

Os resultados mostram que a maior parcela desses profissionais, aproximadamente 51,29%, está na faixa etária de 31 a 40 anos. Outros segmentos etários incluem 26,94% entre 21 e 30 anos e 16,97% entre 41 e 50 anos. Quanto à distribuição geográfica, São Paulo emerge como o estado com a maior concentração desses trabalhadores, somando 39,26%, seguido por Paraná com 15,93% e Minas Gerais com 12,96%.
O estudo também destacou casos individuais, como o de Fabiana Prado, desenvolvedora com 15 anos de experiência e atualmente empregada por uma empresa norte-americana de dados de supply chain, a EnQubes. Residindo em São Paulo, Prado destaca as vantagens financeiras do modelo de trabalho remoto, incluindo pagamentos mensais com taxas de transferência reduzidas.
Luiz Felipe Bazzo, CEO do Transferbank, ressalta a importância desses insights para entender melhor o mercado global de TI. Ele enfatiza que a demanda crescente por especialistas em tecnologia e a diferença cambial entre as moedas estimulam empresas estrangeiras a buscar talentos fora de suas fronteiras, beneficiando profissionais no Brasil. Bazzo conclui que o estudo oferece uma visão clara do perfil dos desenvolvedores que estão capitalizando sobre essas oportunidades internacionais.