A dificuldade em preencher vagas com talentos qualificados é uma realidade no Brasil
Um estudo recente revela que 82% das empresas estão dispostas a investir no desenvolvimento de suas equipes, destacando-se pela busca de habilidades comportamentais e sociais além da qualificação formal. Este movimento ganha força em um cenário onde gigantes como Google, Delta Air Lines e IBM já consideram aspectos que ultrapassam o desempenho acadêmico na seleção de candidatos.
A dificuldade em preencher vagas com talentos qualificados é uma realidade no Brasil, com 80% dos empregadores enfrentando esse obstáculo, conforme pesquisa do ManpowerGroup Brasil. Paralelamente, um estudo da Gallup aponta que apenas 11% das lideranças acreditam que os recém-formados possuem as competências exigidas pelo mercado.
Diante desse cenário, a aprendizagem contínua surge como um diferencial crucial para o sucesso profissional, levando 82% das companhias a priorizar o investimento no aprimoramento de seus colaboradores. “As empresas precisam focar em conhecimento contínuo e desenvolver as soft skills, que são essenciais para adaptar-se às mudanças do mercado e às novas tendências”, afirma Wilma Dal Col, diretora do ManpowerGroup Brasil.
No país, as habilidades mais valorizadas incluem resiliência, capacidade de adaptação, solução de problemas, iniciativa, trabalho em equipe e autodisciplina. Essas competências não apenas favorecem o crescimento individual dos profissionais mas também ajudam as organizações a superar a escassez de talentos, alcançar objetivos de produtividade, aumentar a competitividade e promover a diversidade.
A gestão de talentos, segundo Wilma, deve considerar o potencial dos indivíduos em todas as suas dimensões, alinhando seus valores e princípios aos da empresa. Além disso, a promoção de soft skills através de mentorias, feedbacks e cursos de desenvolvimento pessoal é vista como fundamental para o sucesso profissional. “Embora seja um esforço individual, o apoio da empresa é crucial para que o profissional enfrente desafios e tome decisões informadas”, conclui a diretora, enfatizando a importância da prática constante dessas habilidades no ambiente de trabalho.