10º aniversário do GDIB – Global Diversity & Inclusion Beanchmarks foi celebrado em São Paulo
A Sodexo On-site patrocinou e sediou o 10º aniversário do GDIB – Global Diversity & Inclusion Benchmarks, em São Paulo. Na ocasião, que ainda contou com a participação dos GDIB Experts Panelists, Maria Cristina Carvalho, da InterElo e da BPW-SP, e o professor Bernardo Ferdman, da Alliant Internacional University e membro do Diversity Collegium, foi realizado o lançamento da versão do GDIB em Português. O GDIB é um material que surgiu nos EUA, há 10 anos, como forma de contribuição para a implementação e valorização de programas de Diversidade e Inclusão no ambiente organizacional.
Este conteúdo, que vem sendo atualizado ao longo do tempo, já contou com a contribuição de 95 Experts Panelists de vários países do mundo e em sua mais recente edição, contou com o apoio de três profissionais latino americanos. A edição do documento em português já está disponível no site da Inter Elo Consultoria.
Cases de Sucesso em D&I
Dentre as diversas ações realizadas pelo grupo Sodexo neste segmento, foram apresentados os projetos Sodexo Women’s International Forum for Talent (SWIFt), criado em 2009 com a missão de reforçar o equilíbrio entre os gêneros dentro do grupo; o Empoderando Refugiadas da ONU, que realiza workshops, coaching e ajuda na recolocação profissional de mulheres nessas condições; além das iniciativas referentes às pessoas com deficiência, e do compromisso com a Carta de Adesão ao Fórum de Empresas e Direitos LGBT, praticados pela empresa.
Para Andreia Dutra, diretora de RH da Sodexo On-site Brasil, a diversidade faz a diferença dentro das empresas. “A Sodexo valoriza as pessoas e isso faz uma enorme diferença para seus colaboradores, pois promove o aumento do engajamento, e consequentemente, da produtividade da empresa. É muito importante que mostremos que a diversidade traz resultados concretos”, explica a diretora de RH.
Talkshow / Diversidade no Brasil – Desafios e Oportunidades
Já Fábio Barbosa, vice-presidente da Fundação Itaú Social, e que já atuou como CEO e líder de empresas como Banco Real, e de órgãos como a FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos), descreveu sua trajetória de incorporação do conceito de diversidade, principalmente no que se referia à participação de mulheres e negros em cargos de gerências. “Somente a partir de políticas afirmativas conseguiremos garantir que todo cidadão tenha oportunidade de uma vida digna. As pessoas que convivem com a diversidade crescem constantemente e hoje, o terreno é cada vez mais fértil para causas como esta”, afirmou o vice-presidente.
O Tribunal de Justiça de São Paulo e a Polícia Militar de São Paulo também mostraram progressos significativos nesses temas. A Ten. Coronel da Polícia Militar de São Paulo, Geórgia Abílio Publio Mendes afirmou que, graças a um trabalho de aproximação e interação com a sociedade, a PM está mais próxima e atenta à questão da diversidade e inclusão. “Atualmente, dos 100 mil policiais da corporação, mais de 10% são mulheres. Temos uma Polícia Militar formada por todas as raças, religiões, e gêneros, o que é muito gratificante”, explicou a tenente.
Já o Des. Antônio Carlos Malheiros – Tribunal de Justiça, disse que os juízes brasileiros estão começando a despertar para as diferenças, o que é muito importante. “A lei de inclusão é extremamente valiosa, temos que interpretá-la para que ela possa ir além do direito e consiga concretizar a justiça”, comentou o desembargador.
Com a proximidade dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, Mizael Conrado, VP do CPB – Comitê Paralímpico Brasileiro reiterou a importância do esporte para os deficientes. “A prática esportiva promove a inclusão de fato, pois resgata a autoestima e torna as pessoas mais iguais. Entretanto, temos ainda muito que avançar neste sentido. Nosso grande desafio é consolidar uma cultura paralímpica no Brasil”, salientou Mizael.
Para a presidente do Instituto Iris, Thays Martinez, é preciso olhar a diversidade de uma maneira mais objetiva. “A sociedade tem que enxergar o portador de deficiência como pessoa e não como um grupo. Temos muito que caminhar neste aspecto, pois as diferenças devem ser vistas como uma estratégia que ajuda verdadeiramente na melhoria dos resultados das empresas”, finalizou a presidente.