Como um dia de preguiça pode ser o gás que precisamos para energizar uma semana inteira?
Ah, o domingo! Alguns o veem como o dia final da liberdade antes de a implacável semana recomeçar. Outros, como um pacificador de rotinas aceleradas e salva-vidas para pilhas desgastadas. O dia do pijama até o meio-dia, da maratona de séries, do café da manhã que se estende até o almoço. Onde a arte de não fazer nada ganha o protagonismo que merece. Afinal, quem inventou que precisamos estar sempre ocupados?
A ciência nos diz que precisamos desse tempo para recarregar. Que precisamos descansar, refletir, planejar. O domingo, então, transforma-se numa estação de energia humana, um pit stop antes da corrida da semana que nos aguarda. Tem coisa mais poética do que essa?
Domingo é aquele tempo livre para pensar na vida e, entre um pedaço de bolo e outro, talvez até planejar a semana. Esse planejamento geralmente ocorre enquanto estamos confortavelmente enraizados no sofá, prometendo a nós mesmos que “desta vez” vamos acordar mais cedo, vamos para a academia, vamos começar aquela dieta, vamos ler aquele livro, e assim por diante. Bem, pelo menos a intenção está lá, certo?
Devo admitir, há algo mágico nos domingos que até segunda-feira se rende a ele. O domingo é tão bom que a própria segunda-feira tira um cochilo, só para adiar aquele e-mail que você esqueceu na sexta-feira.
Ah, o domingo! É quando somos todos filósofos em poltronas, estrategistas de sofá, maestros da procrastinação produtiva. Mas sabe de uma coisa? Não há nada de errado nisso. Talvez seja o segredo daqueles que enfrentam a semana com um sorriso no rosto. Talvez o domingo seja essa doce melodia que silencia o barulho da semana que logo mais chegará.
Então, celebremos o domingo, nosso refúgio semanal, nossa fortaleza de descanso. Celebremos suas manhãs preguiçosas, suas tardes sonolentas e suas noites promissoras. Que as baterias sejam recarregadas, os planos traçados e o bom humor revigorado. Que venha a semana! O domingo já cumpriu o seu papel.