Amazon veste o pijama: Ação Dourada em defesa da conscientização do câncer infantil
Juliana Sá – líder de Impacto Social das Operações da Amazon Brasil
O conhecimento é uma das ferramentas mais poderosas para gerar impacto social, conhecer as dificuldades e dores do outro ativa a empatia e o agir. Qualquer missão necessita ultrapassar o campo das palavras e intenções para atender às pessoas em situação de vulnerabilidade. No caso da conscientização sobre o câncer infantil, não é diferente; e nem sempre fácil. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são registrados 12 mil novos casos da doença no Brasil todos os anos. No mundo, são 400 mil crianças que anualmente recebem este difícil diagnóstico.
Os pequenos pacientes e familiares precisam de apoio, oferecido por instituições de oncologia pediátrica em todo o país, que se dedicam a dar tratamento e acolhimento a quem enfrenta o câncer com tão pouca idade.
Na Amazon, temos um olhar especial para esta causa. Globalmente, a empresa realiza há sete anos, e em 22 países, a campanha ‘Amazon Goes Gold for Kids with Cancer’, com o objetivo de conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce, fundamental para aumentar a chance de cura.
Aqui no Brasil, esta é a segunda edição da campanha, que no ano passado – além de engajar funcionários -, também contemplou cinco instituições do país com doações que somaram US$ 25 mil dólares.
Uma das formas que encontramos de colaborar para a construção de um mundo mais inclusivo, equitativo e justo, tem sido por meio do engajamento de nossos times em ações de impacto social. Temos um importante olhar para as comunidades próximas aos locais onde operamos e nossas equipes vivem. Somado a isso, atrelamos o voluntariado a tudo o que nos comprometemos a fazer.
Pesquisadores do Programa Interdisciplinar de Empatia e Altruísmo da Universidade de Michigan (EUA) concluíram que pessoas que atuam como voluntárias podem aumentar a expectativa de vida em cerca de quatro anos em relação àqueles que não praticam o voluntariado. Esse processo de cooperação entre os seres humanos é uma poderosa ferramenta para ativar a endorfina, o hormônio do bem-estar. O voluntariado dentro das empresas pode ser um atrativo e oportunidade para quem quer entender mais sobre as causas e se conectar.
O impacto positivo gerado pelas corporações é cada vez mais um indicador valioso e esperado por colaboradores, clientes e e outros grupos de interesse. Parte do pilar “S”, do ESG – da sigla em inglês que aborda os aspectos não financeiros das empresas, e se refere às boas práticas relacionadas ao meio ambiente, governança corporativa e social – tem muito a ver com a responsabilidade e o seu papel na sociedade. Na Amazon, entendemos muito bem isso, até mesmo por vivenciarmos diariamente um dos nossos Princípios de Liderança, que fala sobre a relação do nosso crescimento como empresa necessariamente acompanhar nossas responsabilidades sociais.
Quando uma pessoa coloca seu tempo e energia em prol de uma ação social, desperta-se um novo mundo: é sobre a oportunidade de se relacionar com gente inspiradora, se desenvolver como ser humano, aprender novas habilidades, em uma somatória de experiências enriquecedoras. Esse envolvimento traz também aprendizado, como a chance de vivenciar novas experiências, conhecer diferentes realidades e perspectivas, o que enriquece a bagagem profissional e pessoal, e estimula a empatia. A isso chamamos de voluntariado transformador.
No “Amazon Goes Gold”, homenageamos as crianças que passam pelo tratamento do câncer internadas em hospitais – por dias, meses e até anos – usando pijamas. Convidamos nossos funcionários para, em dois dias de setembro – mês da conscientização do câncer infantil –, usar pijamas para trabalhar. E transformamos o engajamento em doação: por cada participante que vestir pijama, doaremos US$ 1,00 (um dólar) para as entidades de oncologia pediátrica indicadas pelos nossos times. Somado a isso, criamos uma competição do bem, em que os times ganhadores recebem verba de doação: este ano, novamente, doaremos um total de US$ 25 mil para instituições do Brasil
E por último, decidimos ir além do vestir: decidimos doar pijamas às crianças atendidas por estas instituições. Também daremos a oportunidade às nossas equipes de se comunicarem com os pequenos – vamos preparar cartões que serão entregues com os pijamas doados nas visitas que nossos times fizerem a estas instituições.
No total, serão doados 2.137 pijamas produzidos de uma forma especial: por costureiras formadas pela Costurando Sonhos em Paraisópolis, e em comunidades do Recife e Brasília. É uma forma de ajudarmos em dobro: por apoiar a geração de renda para mulheres em vulnerabilidade social, e doando pijamas para crianças atendidas em 19 instituições de oncologia pediátrica de 12 estados do Brasil.
Acredito que o engajamento, além de ampliar horizontes, pode favorecer o profissional com melhores colocações no mercado. Cada vez mais as empresas valorizam indivíduos com consciência social, solidariedade e experiências diversificadas. Não à toa, nesta campanha, estimulamos as visitas às instituições para trocar com as crianças e oferecer apoio emocional. Os voluntários levam conforto, escuta ativa e um ombro amigo, ajudando a aliviar a carga emocional. Na campanha, aumentamos a conscientização sobre o câncer infantil, promovendo a visibilidade para a causa, fornecendo suporte e proporcionando uma experiência incrível às crianças e às nossas funcionárias e funcionários.
O ato de doar é importante para a empresa, mas também para a sociedade. É uma opção para ampliar o alcance das causas. A inclinação natural para ajudar e o compromisso com a comunidade são elementos que unem e reforçam a cultura organizacional. Ao se envolver em causas sociais, os profissionais elevam sua autoestima e reconhecimento. Dedicar-se a boas ações em seu tempo livre e exercer a solidariedade é recompensador para quem ajuda e é ajudado, no melhor conceito da solidariedade.