Prêmio DuPont de Saúde e Segurança do Trabalhador homenageou 12 das melhores soluções de companhias
Anualmente, o Prêmio DuPont de Saúde e Segurança do Trabalhador homenageia as companhias que pesquisaram e investiram em mudanças para garantir as melhores condições possíveis para seus colaboradores.
Este ano, não foi diferente. Promovido em parceria com as revistas CIPA e Proteção, o prêmio recebeu os finalistas e agraciou três projetos em quatro categorias – Projeto Estudante, Corte e Abrasão, Proteção Térmica e Proteção Química – durante um jantar especial para participantes, convidados e imprensa, no dia 21 de novembro.
“O prêmio é um incentivo para que o Brasil invista mais em saúde dos trabalhadores, e os projetos são de altíssima qualidade”, comenta Bruno Bezerra, gerente de Vendas da DuPont para América Latina. “Quando criamos esse prêmio, não havia ninguém contemplando os técnicos e engenheiros de Segurança. São profissionais que, geralmente, são lembrados quando os problemas surgem. Nós estamos valorizando o surgimento das soluções. Além disso, os cases apresentados são melhores a cada ano, com mais pesquisa e coleta de dados, isso é algo que os jurados também percebem”, completa.
Este ano, ampliando o escopo do evento, a empresa colombiana Ecopetrol também foi homenageada por seus esforços no aumento da proteção de seus colaboradores. De acordo com Bezerra, a ideia é que, cada vez mais, empresas parcerias da DuPont em toda América Latina participem, apresentando projetos de sucesso para Saúde e Segurança dos seus funcionários.
O líder do melhor case de cada categoria ganha viagem aos Estados Unidos, com acompanhante, participa da National Safety Council – a maior feira de SST daquele país, e ainda visita a sede norte-americana da DuPont. O segundo colocado recebe um laptop. Também foram concedidos diplomas de menção honrosa às empresas que obtiveram a terceira maior pontuação. Os dois participantes com maior pontuação no Projeto Estudante ganham placa e diploma. Adicionalmente, o primeiro colocado dessa categoria também é premiado com um laptop, e o segundo colocado com um tablet.
Abaixo, a lista dos premiados.
Projeto Estudante
A categoria Projeto Estudante deu o primeiro lugar a Joyce Neres dos Santos Brito, do Senac Santo André, que realizou pesquisa para empresa M.A. Ferramentaria, averiguando os riscos da adoção de um Equipamento de Proteção Individual (EPI) inadequado. A solução para a empresa foi a adoção das luvas de proteção DuPont™ Kevlar®. O estudo mostrou que a adoção da luva teve um custo de aproximadamente 2% em relação ao que a empresa perde com acidentes, mesmo considerando a substituição periódica do produto.
Em segundo lugar, a estudante Cecília Tereza Pasuch (Senac Piracicaba) realizou pesquisa a respeito do trabalho de catadores de resíduos sólidos urbanos, avaliando o risco de contato com materiais perfurantes. A pesquisadora concluiu que as luvas de proteção DuPont™ Kevlar® poderiam minimizar o número de acidentes e tornar o trabalho mais seguro.
A terceira colocada foi Érika Gonçalves Santos (Senac Santo André), que encontrou soluções para tornar o trabalho de funcionários de uma doceria mais seguro. Sujeitos a queimaduras devido à alta temperatura dos fornos, as luvas DuPont™ Kevlar® aparecem como a proteção ideal, aliando resistência e conforto.
Corte e abrasão
Ivana Ribeiro (que liderou todos os cases da empresa que chegaram à final), da Nissan do Brasil, foi a primeira colocada na categoria, com o projeto que aplicou o DuPont™ Kevlar® na criação de mangotes, que aumentaram a segurança e a saúde ocupacional dos trabalhadores. O Complexo Industrial da Nissan em Resende (RJ), teve a menor Taxa de Frequência de Acidentes de Trabalho em 2016 entre todas as unidades da empresa nas Américas, além de registrar economia com o Programa Braço Amigo, deixando de gastar com Comunicados de Acidente de Trabalho.
Henrique Lopes dos Reis, da Toyota do Brasil, foi o segundo colocado, com os testes que comprovaram que as luvas de proteção DuPont™ Kevlar® são parte essencial da segurança dos trabalhadores da empresa, e da diminuição em aproximadamente 95% do número de acidentes em 10 anos.
A Hyundai Motor Brasil foi terceira colocada com projeto encabeçado por Mario Cesar Carmona. A empresa também adotou a proteção da fibra Kevlar® em seus trabalhos de melhoria de proteção. A equipe responsável pelo projeto desenvolveu novos cintos de segurança com que demonstraram alto nível de resistência, para abrasão, arco elétrico e trabalhos a quente, garantindo maior segurança para os colaboradores, para atividades executadas acima de dois metros do nível do solo.
Proteção Térmica
A PPG Industrial do Brasil garantiu primeiro lugar e melhor proteção aos funcionários ao comparar o material do uniforme anterior com o novo produto, fabricado com DuPont™ Nomex®. Os trabalhos liderados por Daniel Rosestolato, Gerente de Meio Ambiente, Saúde e Segurança da PPG, com base nos testes do DuPont™ Thermo-Man®, comprovaram a resistência e superioridade do Nomex®. Após a exposição a temperaturas extremas, o manequim com o tecido DuPont sofreu uma porcentagem muito baixa de queimaduras na área protegida, sendo poucas de segundo grau, enquanto a vestimenta de algodão da PPG sofreu um número muito superior de queimaduras, sendo a grande maioria de terceiro grau.
O DuPont™ Thermo-Man® é um manequim de tamanho real, com 122 sensores de calor espalhados pelo corpo, desenvolvido para testar a eficácia de trajes de proteção. O equipamento fica em Paulínia, no Centro de Inovação da DuPont.
A Nissan do Brasil garantiu o segundo lugar na categoria com a adoção de roupas de proteção individual criadas com DuPont™ Protera®. A empresa precisava de um material que contemplasse não só a condutibilidade elétrica, mas que fosse também resistente a chamas, já que a temperatura de um arco elétrico pode chegar a mais de 2000°C. A DuPont apresentou as vestimentas desenvolvidas com Protera®, que se sobressaíram pelo alto nível de conforto térmico.
Em terceiro, a Parker Hannifin foi escolhida por comprovar a segurança da equipe de manutenção da empresa com a utilização de Protera®, também por meio do manequim de teste Thermo-Man®, da DuPont. Os resultados do trabalho liderado por Thiago de Lima mostraram que, após cinco anos de uso, a vestimenta Protera® se mostrava mais eficaz do que um novo EPI utilizado pela empresa previamente.
Proteção Química
A Masisa do Brasil, empresa líder na fabricação de painéis de MDF (fibras de madeira de média densidade) e MDP (partículas de madeira de média densidade), adotou o DuPont™ Tychem® para proteger seus colaboradores dos produtos químicos aos quais são expostos, após realizar testes com diferentes materiais. Pelo trabalho liderado por Gabriel Matheus de Souza, a companhia foi escolhida como primeiro lugar da categoria Proteção Química.
Empresa de pequeno porte, a Micro-Química realizou um diagnóstico com foco na segurança nas áreas de maior risco de suas operações, adotando diferentes produtos Tychem® para criar um ambiente mais seguro para seus funcionários, garantindo segundo lugar do prêmio DuPont nessa categoria. Ficou comprovado que é possível uma pequena empresa desenvolver elevados padrões de segurança para o trabalhador. O líder do projeto foi Cláudio Hanaoka. A empresa adotou EPIs Tychem® QC Termosselado para a lavagem de embalagens e para o envase de produtos e Tychem® TK – Nível A – para atendimento em situação de emergência química.
Em terceiro lugar, a Nissan do Brasil obteve melhor proteção dos trabalhadores no setor de tinta e verniz com o uso de novas vestimentas DuPont™ Tyvek®. Após uma semana de testes intensos, o resultado foi ideal: não houve vazamento dos agentes químicos ou contato com a pele. A solução foi também aprovada por 80% dos colaboradores nos quesitos conforto e resistência.