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Carreira

E se você não souber o seu propósito?

Redação Mundo RH
Por Redação Mundo RH
07/11/2019
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07/11/2019
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O propósito é um dos temas mais relevantes para o profissional contemporâneo. Um estudo feito por Gabriel Grant, pesquisador da Universidade Yale, analisou com a ajuda de inteligência artificial literaturas acadêmicas em 11 países do mundo nos últimos 200 anos e mostrou que a expressão “propósito para a vida” nunca foi tão usada quanto nos últimos 40 anos.

Viver um propósito inspirador se tornou item obrigatório na lista de todo profissional bem-sucedido. Sem propósito, parece que a pessoa se torna um autômato desmotivado, um barco à deriva, sem rumo pelos mares da vida. Se isso for verdadeiro, como fica aquele que ainda não descobriu seu propósito de vida? Ele estaria fadado a uma vida morna e medíocre? Se você ainda não sabe o seu, caro amigo, prepare-se para a dúvida, a ansiedade e a exclusão por não fazer parte do clube. Mas será que o propósito deve ter, de fato, tanta relevância quando se fala em carreira?

Quando eu era criança, lembro de uma amiga da família me perguntando o que queria ser quando crescesse. Minha resposta variava entre biólogo (porque gostava de plantas) ou jornalista (porque tirava nota boa em português e queria conhecer o mundo. Naquela época, tinha a fantasia que repórteres viajavam muito). Depois, na época do vestibular, a indagação permanecia, mas agora vinda dos próprios pais. Eu poderia escolher entre engenharia, medicina ou direito. Simples assim. Dadas as opções, segui com engenharia. E hoje em dia, se não bastasse, a headhunter segue com a pergunta, mas agora num tom um pouco mais intimista: “O que te faz acordar todos os dias pela manhã?”. A questão permanece atemporal, com requintes maiores ou menores de curiosidade, empatia ou julgamento de acordo com a faixa etária e momento de vida.

Para saber qual é o meu propósito, qual minha motivação para contribuir positivamente com esse mundo, foi necessário estrada, experiência de vida. Tenho 30 e poucos anos e, confesso, ainda estou longe da resposta absoluta. Para mim, essa busca depende de diversos fatores, não apenas de uma investigação interna. Como revela uma frase atribuída a Aristóteles, “onde as necessidades do mundo e seus talentos se cruzam, aí está sua vocação”. Nesse sentido, você só descobrirá seu propósito quando tiver conhecimento dos seus próprios talentos e das demandas reais do mundo (no entanto, uma vez descoberto, você estará disposto a vivê-lo plenamente, apesar dos obstáculos que vão surgir?).

A maior barreira encontrada por profissionais que buscam propósito é a crença onipresente de precisar encontrar uma causa justa e digna de esforço. É tamanha a pressa que não deixamos que nossas experiências, de vida e de trabalho, tornem possível que um insight tão importante quanto esse efetivamente traga o brilho aos nossos olhos. Além disso, conceitos e vieses coletivos influenciam, nem sempre de forma positiva, o entendimento da questão. Cito algumas falácias que, de acordo com Aaron Hurst, do livro Imperative Economy, podem atrapalhar nossa compreensão sobre o que é levar uma vida com propósito.

“Propósito é uma causa”

Muitos de nós estamos em busca de uma causa ou um chamado arrebatador para uma vida plena de significado. A mídia ajudou a disseminar essa ideia dando espaço para histórias de celebridades que atuam com grandes questões sociais ou causas ambientais. Mas isso não é a realidade da maioria absoluta das pessoas e é um grande desserviço ao estabelecer expectativas irrealistas.

Para grande parte dos indivíduos, buscar um propósito é encontrar uma direção para caminhar, não um destino. Assim, o propósito precisa ser encarado como um processo de ação e movimento, não um estado fixo. Podemos nunca receber o “chamado verdadeiro”, mas isso não deve ser um impeditivo para sempre criar caminhos possíveis que nos permitam construir carreiras e vidas muito mais significativas.

“Propósito é um luxo para poucos”

O propósito é uma necessidade universal e que nos faz perseverar, até mesmo diante de situações extremamente desafiadoras. Segundo Viktor Frankl, que escreveu sobre a importância do propósito no livro “Em busca de sentido”, no qual compartilha sua própria experiência em campos de concentração durante a 2ª Guerra Mundial, o propósito é fundamental para a sobrevivência do ser humano. Como disse o escritor: “tudo pode ser tirado de um homem, menos uma coisa, a última das liberdades humanas: escolher sua atitude frente a qualquer circunstância”. Para ele, o que diferenciou aqueles que sobreviveram aos campos e aqueles que não resistiram a eles, foi a presença de um propósito maior ao qual se apegavam.

“Mas o meu trabalho não tem um propósito”

Outra inverdade relacionada à ideia de propósito é a de que apenas alguns tipos de trabalho geram, efetivamente, um propósito para você chamar de seu. Aqui vale ressaltar que o propósito está diretamente relacionado à sua atitude perante as mais diferentes situações. A procura por um propósito não deve ser usada como uma justificativa para a inação, omissão ou adiamento.

Tenho um amigo que trabalha no setor financeiro buscando soluções para problemas altamente complexos para seus clientes. Ele comenta que é algo altamente desafiador. Eventualmente, até me pergunta até quando quer ficar nessa, visto que os ganhos financeiros parecem não compensar os custos pessoais. Mas se ele olhar essa situação sob outro ponto de vista, poderá descobrir aspectos mais nobres do seu trabalho. Diariamente, ele coloca seu conhecimento a serviço das pessoas, resolve desafios de níveis cada vez mais complexos, promove melhores condições de trabalho e vida para seus clientes, além de apoiar equipes e organizações a estruturar e solucionar questões de difícil resolução. Ele poderia desempenhar as mesmas tarefas, mas com uma intenção mais nobre. Pode parecer apenas semântica, mas não é. É uma questão de perspectiva sobre o que significa, realmente, fazer o bem e contribuir para alguém ou algo além de si mesmo.

“Fui atingido por um clarão de luz e meu propósito me foi revelado”

Saber nosso propósito por meio de uma “revelação” – o que implicaria em saber tudo de uma só tacada –, assim como sermos acertados por um raio vindo dos céus, é algo mais raro do que parece. Aqui está um dos meus principais argumentos que apoiam a ideia de que é necessário ter maturidade, pessoal e profissional, para entendermos nosso propósito: enquanto muitos buscam pela tal “revelação” ao decidir a faculdade, a maioria de nós vai trabalhar por 45 ou 50 anos – o equivalente ao tempo necessário para cursar aproximadamente dez cursos de graduação. Imagine o quanto você pode descobrir sobre si mesmo nesse período. Além disso, há estudos globais que indicam que empreendedores fundam suas empresas quando têm, em média, 42 anos de idade. Isso sugere que a revelação do propósito não é instantânea nem passiva, mas gradual e ativa. É uma construção que depende de fatores que ainda podem nem ter surgido na sua vida. Para que tanta ansiedade?

“É fácil descobrir o propósito”

Pense em uma maratona, que atletas profissionais fazem parecer tão fácil. Correr uma maratona é dolorido, extenuante, exige treinamento contínuo e superação dos próprios limites. Para os corredores, a relação entre dor e ganho é mais clara, mas o mesmo princípio vale para qualquer trabalho no qual depositamos altos níveis de empenho e energia. Não é fácil, não é mágico; é uma jornada, com todos os pontos altos e baixos que ela nos oferece.

E então, como seguir?

Adam Grant, professor da Wharton e psicólogo organizacional, costuma dizer que o primeiro passo para encontrar um propósito é identificar o que você ama fazer, o que te move. Por outro lado, ele diz também que é natural não encontrar esse propósito no trabalho. A solução, para ele, é então considerar outras atividades, um hobby pelo qual seja apaixonado, uma experiência com sua família que tenha um significado profundo – podendo ser até a prática de uma religião. Ele também sugere que, se encontrar um propósito vem sendo uma preocupação, vale parar, respirar e fazer uma lista das coisas mais significativas para você na vida e, ao lado de cada uma, explicar por que ela é tão significativa para você. Depois que identificar quais são seus principais balizadores para a ação (seus valores, aquilo do que você não abre mão, mesmo!). Há duas maneiras de usá-los para tornar seu trabalho mais significativo: uma é verificar se é possível conectar as partes do seu trabalho que não parecem significativas a um valor central; e a outra é buscar incorporar seus valores pessoais à execução da sua função. A sua postura revista perante o dia a dia no trabalho pode ajudar você a descobrir seu propósito, como no caso do amigo que trabalha no setor financeiro.

Você nem sempre precisa saber para onde está indo ou conhecer seu objetivo com antecedência. Em sua palestra no TEDx chamada “Risk Forward: The Rewards of Not Knowing”, Victoria Labalme fala sobre isso. Ela explica por que pode ser muito positivo não conhecer seu propósito. Às vezes, você só precisa viver a vida, relaxar um pouco e seguir a sua curiosidade para descobrir para onde está indo. Isso não significa que você está perdido.

O ponto não é desencorajar ninguém na busca pelo sentido da própria vida, mas evidenciar que o propósito não é algo a que se chegue sem uma perspectiva maior do mundo e do seu papel nele. A ideia aqui é oferecer a possibilidade de reflexão sobre o que nos faz feliz (de verdade) e tirar dos ombros o peso de quem ainda não se achou. Mantenha-se atento e curioso, receptivo a mudanças, tanto externas quanto internas. Preste atenção ao que realmente move você e transforme sua atitude de maneira a mudar a forma como você enxerga suas ações, os resultados dessas ações e suas próprias necessidades. Trabalhe, dedique-se, se coloque em ação. Para isso, meu amigo, prepare-se para altas doses de esforço e dedicação nessa busca pela sua contribuição no mundo, que pode estar onde você sequer esteja olhando hoje. Pode demorar, ou talvez não, mas é certo que seu propósito será construído por você.

Por  Eugenio Mattedi Junior – engenheiro de produção civil pela UTFPR, mestre em Psicologia Social e do Trabalho pela USP, host do podcast Making Of.fice e atua como consultor de Aprendizagem na Afferolab.

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