Elephant Skin atrai talentos e cresce exponencialmente por meio de hierarquia horizontal, baseada em liberdade e confiança
O setor da tecnologia foi avaliado como o pior para se trabalhar, segundo pesquisa feita pela Zenklub, uma plataforma de atendimentos psicológicos online. O estudo levou em conta a opinião de 1,6 mil pessoas de 355 empresas de diversas regiões do Brasil. O levantamento apontou que a área atingiu 34 pontos de um total de 100, levando em conta os índices de exaustão, preocupação constantes, relacionamentos no trabalho, ambiente corporativo, demandas, controle e função.
Os dados servem para quantificar e qualificar como a empresa permite que o colaborador se desconecte do trabalho em seus horários de descanso e o respeito que demonstra pela organização em relação ao bem-estar e qualidade de vida.
A Elephant Skin, plataforma de criação para o mercado imobiliário e hoje uma das empresas de Archviz mais admiradas do mundo, desde sua fundação foi focada em pessoas. “Nós nascemos disso! Eu sempre fui movido a pessoas e no início trabalhava sozinho. Eu sentia falta de estar com gente, de agregar, então tinha como ideal que a empresa fosse uma plataforma de pessoas. E por acreditar que talentos estão espalhados pelo mundo, as barreiras geográficas nunca existiram, por isso nascemos remoto”, conta Henrique Driessen, fundador e CEO.
Criar uma cultura organizacional colaborativa, com flexibilidade de horários, autonomia e confiança, quebrando o modelo tradicional de pirâmide que normalmente existe nas empresas, sempre foi o seu norte e por isso aconteceu de forma natural. Com o crescimento da empresa, sentiu-se a necessidade de tornar visual e palpável essa estrutura, para que todos os colaboradores entendessem a cultura da empresa.
Foi então que Giovana Driessen, co-fundadora e COO da empresa, passou a buscar conceitos existentes na natureza e assim idealizou a Estrutura Molecular da Elephant Skin.
“Chamávamos os nossos times de células e foi a partir disso que fui buscar referências em minhas antigas apostilas do terceiro colegial. Voltei a estudar sobre a estrutura das células, moléculas, a composição do DNA e seu funcionamento. Aos poucos encontrei diversas correlações que poderiam ser adaptadas à nossa realidade. Tudo se encaixava e percebi que já trabalhávamos de forma impressionantemente conectada e natural”, explica Giovana.
Para Giovana, dessa forma, a Elephant Skin criou proporções ideais de células que representam cada time. “Todas elas unidas, trocando informações, tendo autonomia para desempenhar as suas funções, mas diretamente conectadas, formam um ser vivo. Na estrutura molecular, todos os átomos são necessários para a existência e funcionamento de cada molécula. Da mesma forma, a Elephant SKin precisa de todas as pessoas para desempenhar o seu melhor trabalho. Trouxemos da estrutura do DNA as quatro bases que formam a sua composição. Adenina, guanina, citosina e timina, que podem ser relacionadas aos nossos principais departamentos: CGI, Filme, Branding e ES. Esses quatro pilares envolvidos por uma fita, que nada mais é do que a nossa cultura, definem quem hoje é a Elephant Skin”, diz a COO da empresa.
Com o modelo organizacional criado, a Elephant Skin já atraiu mais de 100 colaboradores multidisciplinares espalhados em mais de 30 cidades por todo o mundo. O objetivo é continuar atraindo talentos que possam contribuir ainda mais com o crescimento da empresa e os projetos desenvolvidos.