Cláudia Danienne, referência em Gente & Gestão no segmento corporativo, ressalta que performance, produtividade, talento, potencial, inovação e dezenas de outros aspectos não têm gênero, e sim entrega efetiva que em qualquer time faz a diferença
O tema D&I -Diversidade e Inclusão- deveria ser natural nas corporações. De acordo com Cláudia Danienne, psicóloga organizacional e referência em Gente & Gestão no mercado de trabalho, com know-how de mais de 25 anos em recursos humanos, aspectos como performance, produtividade, compaixão, talento, potencial, colaboração, inovação, humanização, entre outros, não têm gênero, mas possuem entrega efetiva que fazem toda a diferença em qualquer time.
Cláudia, que também é empresária e tem agregado em sua bagagem cursos complementares em instituições de renome, como a Harvard Business School, ressalta que em uma empresa, em uma universidade, no clube ou em qualquer outro local, o poder de diferentes mentes, experiências distintas, variadas histórias de vida, são os fatores que levam à construção de conquistas únicas. Quanto mais diverso, melhor!
“A empresa que, em sua cultura corporativa, respeita a D&I, indiscutivelmente apresenta resultados mais consistentes, mais inovadores, um clima organizacional feliz e mais agregador, pois é imensurável a força da coletividade quando desdobrada da soma das diversidades em credo, etnia, religião, deficiência, origem, gênero, idade etc”, explica Cláudia.
Atuando com Gente & Gestão no mercado corporativo, ela reforça que, mais do que uma causa, D&I deve ser uma crença e uma prática nas companhias, e não uma filosofia. “Tem que ser uma realidade presente com cada um fazendo a sua parte ativamente, eliminando o preconceito e a discriminação. É preciso estar atento ao próprio comportamento, aos atos, palavras, pensamentos e com consciência valorizar a diversidade, incluir e engajar”, conclui a empresária.
Para se ter uma ideia, segundo dados de pesquisa nacional realizada pela TODXS Brasil, organização sem fins lucrativos que promove a inclusão LGBTQIA+ na sociedade, apenas 52% destas pessoas assumem publicamente a orientação sexual ou identidade de gênero, e quase metade ainda tem alguma dificuldade para se assumir em todo o ciclo social.
O levantamento ainda mostra que, das respostas obtidas, somente 8% afirmam ter contado que são LGBTQIA+ para amigos e colegas de trabalho. Pouco mais de 1% desse público não revela a ninguém sobre a própria orientação ou identidade.
Realidade que, se for ampliada para outros países, por aspectos culturais, se configura de formas diferente em níveis de maturidade a farda do tema, especialmente pelo lado evoluído das mentalidades. Mas, ainda há necessidade de dialogar e evoluir em diversos países.