O iFood, por meio de instituições de ensino parceiras, terminou o ano de 2021 com mais de 70 mil certificados para entregadores em cursos que oferecem desde educação financeira até empreendedorismo. Em 2022, a previsão é que até o final do primeiro trimestre esse número chegue a 100 mil.
Essa iniciativa de capacitação exclusiva para parceiros do iFood faz parte de um dos incentivos à educação da companhia, que tem como objetivo impactar milhares de pessoas com facilidades e bolsas para parceiros e pessoas sub representadas. Dentro desse universo existe uma preocupação desde a educação básica, passando pela formação para o trabalho atual exercido e oportunidades para formação de uma nova carreira, especialmente no setor de tecnologia.
“O iFood é mais do que uma possibilidade de geração de renda. Somos também um facilitador de acesso à educação. E isso vai desde apoiar o acesso à conclusão da educação básica, passando pelo desenvolvimento de habilidades que o apoiem no trabalho atual, mas que também o ajudem para além do delivery. É o caso de capacitações que ajudam a criar e fortalecer habilidades socioemocionais, criatividade, empreendedorismo e outros saberes, como por exemplo a área de tecnologia”, ressalta Luanna Luna, Gerente de Educação do iFood.
A plataforma de educação iFood Decola, por exemplo, oferece novas oportunidades de conhecimento que ajudam os entregadores no desenvolvimento pessoal e profissional. Hoje, entre os entregadores que estão cadastrados na plataforma, 86% estão nas classes C, D e E e 36% têm apenas o fundamental completo.
Além disso, mas com foco também na educação em tecnologia, o iFood criou uma série de iniciativas abertas à sociedade, e levadas de forma intencional também aos parceiros, que chegam a elas hoje pela plataforma do Potência Tech. Em parceria com escolas referência em formação em tecnologia como, Resilia, WoMakersCode, Cubos Academy, Kenzie, Rocketseat e Let’s Code, o programa oferece formações em Data, Back-End, Front-End e Full-Stack. “Oferecemos a formação de entregadores dando preferência a pessoas de perfis sub-representados. Elas são a nossa aposta para que não ocorra um apagão de profissionais com formação em tecnologia, ao mesmo tempo que estamos ajudando os nossos parceiros”, ressalta Fernando Martins, Head de Logística do iFood.
Daniel Silveira é um dos entregadores parceiros que apostaram na programação para fazer uma mudança de carreira. Após ter trabalhado com manutenção de computadores, representante de vendas e músico, ele estava focado em realizar entregas quando viu a oportunidade de investir na sua capacitação para o mercado de tecnologia. Aos 38 anos fez uma mudança de carreira porque acreditava que a área poderia trazer novas oportunidades. “Tenho 38 anos. Não imaginava fazer uma mudança tão rápida de profissão, mas veio a chance de estudar programação e continuei apostando na área. Após a minha formação, em seguida, consegui ser contratado pelo iFood e hoje sou Engenheiro de Software na empresa”, ressalta o ex-entregador
Educação no ensino básico
Pensado para entregadores e entregadoras que ainda não concluíram o ensino fundamental ou o médio, o iFood ainda amplifica oportunidades com o programa Meu Diploma do Ensino Médio. Em parceria com a Descomplica, oferece cursos preparatórios para a prova do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (ENCCEJA) deste ano de 2022. Em janeiro foram disponibilizadas 2 mil bolsas de estudo exclusivas para quem está na plataforma, tem mais de 18 anos e não concluiu o ensino básico. As bolsas são destinadas prioritariamente a pessoas autodeclaradas pretas ou pardas, mulheres e também a pessoas que utilizam bicicleta como modal no aplicativo.
“As ações voltadas para educação fazem parte de um projeto maior do iFood de gerar um futuro com mais oportunidades. Os entregadores são parte essencial do ecossistema da empresa, por isso, parte de todas as ações realizadas dentro do compromisso público em educação, são voltadas a eles. Queremos contribuir cada vez mais com essa formação e a capacitação dos parceiros e da sociedade – em especial perfis sub representados e de baixa renda, promovendo espaços para crescimento e desenvolvimento”, explica Luanna Luna.