Por Ataíde Gil Guerreiro – Presidente da CONFENAR
Sustentabilidade Empresarial, hoje presente, respeitada e medida no mundo corporativo, a princípio só se referia aos aspectos ambientais, foi se aperfeiçoando e acrescentando fatores importantes essenciais para uma boa gestão, destacando as realizações sociais e sendo papel importante na governança e fator decisivo na destinação de recursos financeiros. Exige constantes atualizações, os valores e propósitos dos negócios são periodicamente reavaliados, adaptados às transformações e aos anseios da sociedade. Atualmente, cada negócio deve atuar de modo a pensar além do simples lucro. É fundamental ter contribuições que impactem positivamente nos seus mais diversos objetivos. Segmentos tradicionais, como os setores logístico e de bebidas, adotaram uma nova visão ao incorporarem o conceito ESG, sigla inglesa, que se refere as políticas ambientais, sociais e governança, que norteiam suas ações e projetos de longo prazo.
A preocupação com ESG não se restringe à administração de grandes empresas, faz parte também da gestão das pequenas e médias geridas por empresários conscientes. Gerar impacto positivo por meio do negócio começou a mudar a mentalidade sobre o futuro da economia mundial e do acesso ao capital – que tende a ficar mais barato a quem tem boas práticas de ESG. As mudanças vividas pela humanidade frente a atual pandemia são cruciais no avanço mais acelerado dos conceitos que se abrigam sob esta sigla tão poderosa.
O termo ESG foi citado primeiramente em 2004, numa publicação do Banco Mundial em parceria com o Pacto Global da ONU, sobre como integrar fatores sociais, ambientais e de governança no mercado de capitais. A partir daí, ESG se tornou fator importante nas agendas das empresas, com as decisões de investimentos não se limitando apenas lucro, sendo sempre considerados também os reflexos ambientais, sociais e a respeitabilidade da governança. Atualmente, as melhores práticas de sustentabilidade são disseminadas com rapidez e os conceitos aplicados em todos os perfis e tipos de negócios. Inclusive, ajudam a atrair talentos e jovens potenciais que desejam estar em companhias que tenham propósitos muito transparentes e claros, buscando efetivamente fazer a diferença.
A Confenar difunde entre seus associados os conceitos e apoia iniciativas de Sustentabilidade entre as Revendas, mantendo um comitê com três profissionais de auto nível, especialistas no assunto, as Revendedoras Adriana Neves, Maria Eugênia Pinheiro e Mariela Baptista, divulgam com clareza a Agenda de 2030 da ONU, orientando as Revendas a colaborar com suas iniciativas ao cumprimento das áreas essenciais para o desenvolvimento saudável da vida com objetivos para erradicação dos principais problemas sociais e ambientais até 2030. Os revendedores já materializaram uma série de ideias e concepções, que envolvem se atentar mais a preservação ambiental, ter práticas transparentes e éticas, responsabilidade social e governança.
Para implementar a cultura ESG nas Revendas, a Confenar orienta o planejamento e a organização, conta com a força de vontade dos Revendedores e, principalmente, o propósito para cumprir os objetivos. Os Revendedores engajam as equipes de trabalho mostrando o impacto social e ambiental de cada ação, estimulando a consolidação da cultura do ESG. Os resultados serão analisados mês a mês e compilados ao longo dos anos, para medir a taxa de sucesso do projeto. Enquanto seguimos um passo de cada vez, temos a certeza de por menor que o impacto seja, estamos mudando a cultura das Revendas e formando novos profissionais preocupados em promover fatores ambientais, sociais e de governança.
Trata-se de um movimento sem volta, que motiva as Revendas a repensarem seus modelos de negócios e aos clientes – e também funcionários – a se engajarem de forma diferente com as marcas que comercializam. O tema já está além de uma vantagem competitiva e vem se consolidando como uma condição essencial da operação das Revendas no mercado.
É momento de fazer a diferença e fortalecer o nosso País por meio de um mercado forte, competitivo e inovador. Estou certo que a Confenar e seus associados Revendedores contribuirão neste processo e que a nossa geração ainda pode deixar um importante legado para o futuro. Só depende de nós e das nossas ações.