Com o objetivo de reconhecer o papel dos líderes e gestores frente aos desafios na pandemia e traçar uma perspectiva da gestão de pessoas no futuro, a Luandre Middle, divisão da Luandre RH focada em recrutamento de profissionais estratégicos e de média gestão, realizou o evento “Gestão pós-pandemia”, na última quinta-feira, 27, com a participação de cerca de mil pessoas online.
A iniciativa, em parceria com o Grupo Gestão RH, reuniu líderes de grandes empresas, de diversos segmentos que trouxeram suas perspectivas e expectativas para gestão atual e próximo cenário.
O debate explorou os desafios da gestão no home office e ressaltou os principais comportamentos e habilidades aprendidos e destacados durante esse período e que serão tendência, após a pandemia.
No primeiro bloco, com a moderação de Lucas Padilha, Gerente de RH na Luandre Middle, Marcele Correia, Head of Talent Acquisition do Banco Santander e Ricardo Burgos, VP de Capital Humano da UnitedHealth Group, discutiram a aceleração de processos tecnológicos.
Segundo Marcele do Santander, processos digitais já eram realidade, mas foram impulsionados mais rapidamente na companhia – “estávamos em um patamar de crescimento em relação à evolução digital, mas foi preciso acelerar o processo”.
As relações de trabalho também foram modificadas, em diversos níveis e com a gestão não foi diferente. A liderança precisou se adaptar às novas necessidades de sua equipe para manter o engajamento em modelo de trabalho virtual e à distância, tendo como base a empatia aos colaboradores.
“O pós-pandemia irá trazer uma relação laboral diferente, em que colocaremos cada vez mais a conexão com as pessoas como prioridade, pensando mais na saúde física e mental desses profissionais”, afirma Ricardo da UnitedHealth Group.
O segundo bloco do debate foi mediado por Fernando Medina, CEO da Luandre RH, e contou com a participação de Camila Zanchim, Senior HR Manager do GPA e Sheila Ceglio, HR Director Brazil da Pfizer.
Nesta segunda etapa, as características que os gestores precisaram ter para se destacar em um momento de dificuldade como o da pandemia e a cultura organizacional foram os destaques da conversa.
Camila Zanchim da GPA ressaltou que o líder que se sobressaiu foi aquele com habilidades para incentivar – “o gestor que apresentou um esforço colaborativo em criar conexões com a equipe de forma remota, foi o que se destacou neste momento. A nova liderança é por influência, não mais por hierarquia”, diz.
As participantes salientaram a importância de uma cultura organizacional bastante clara para que todos os colaboradores tenham acesso ao propósito da empresa e o cotidiano de trabalho home office seja simplificado.
“Quando o profissional trabalha por propósito fica mais fácil promover a harmonia e a sincronicidade da equipe, mesmo em uma gestão remota”, afirmou Sheila da Pfizer.