Investimento e inovação: A resposta da indústria farmacêutica ao crescimento de distúrbios de saúde mental
Da redação @MundoRH
Em meio a um cenário global onde um em cada oito indivíduos enfrenta desafios de saúde mental, o Brasil observou um aumento de 36% no consumo de antidepressivos e estabilizadores de humor nos últimos quatro anos, conforme dados do Conselho Federal de Farmácia. Tal ascensão tem impulsionado as indústrias farmacêuticas a canalizar investimentos para desenvolver tratamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais.
A vanguarda desse movimento é evidenciada pelo robusto investimento da farmacêutica paranaense Prati-Donaduzzi, que planeja aportar R$ 80 milhões em 2023 na pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos para o Sistema Nervoso Central. Com 16 moléculas e 65 variantes de medicamentos já em sua cartela, a empresa enxerga a medicação, quando prescrita corretamente, como um valioso instrumento no combate às adversidades da vida moderna. “Os desafios das relações sociais, intensificados pelo estresse e pressões diárias, podem ser amenizados com o suporte medicamentoso apropriado”, destaca Emanuelle Webler, pesquisadora da Prati-Donaduzzi.
Desafios da Inovação Farmacêutica
A missão de desenvolver novos medicamentos não é trivial. Envolve um contingente de aproximadamente 300 profissionais, muitos deles com titulações avançadas, em um processo que abrange desde a ideia inicial até a aprovação da Anvisa.
A pesquisa na área neurológica, em particular, traz desafios ímpares. “Acessar o Sistema Nervoso Central envolve ultrapassar barreiras biológicas que limitam a atuação das moléculas. Identificar soluções que superem esses obstáculos é fundamental”, acrescenta Webler.
Em meio a esse panorama, o setor farmacêutico demonstra compromisso e resiliência, investindo em pesquisa e inovação, na busca contínua por tratamentos mais eficazes para os crescentes desafios da saúde mental no Brasil.