As pesquisas recentes colocam a felicidade no trabalho não apenas como um resultado desejável, mas como um motor essencial para a produtividade, o engajamento e a retenção de talentos
Da redação @MundoRH
Era uma vez um tempo em que os funcionários eram apenas vistos como recursos – uma engrenagem necessária na grande máquina corporativa. No entanto, em uma era definida por mudanças rápidas, transformações digitais e a contínua batalha pelo talento, esse pensamento obsoleto não é mais viável. As empresas estão percebendo que a chave para o sucesso a longo prazo reside na experiência do funcionário, e mais especificamente, em sua felicidade.
As pesquisas recentes colocam a felicidade no trabalho não apenas como um resultado desejável, mas como um motor essencial para a produtividade, o engajamento e a retenção de talentos. De acordo com um estudo publicado pela Universidade de Warwick, os funcionários felizes são 12% mais produtivos do que a média, enquanto os funcionários infelizes são 10% menos produtivos. Além disso, a Harvard Business Review descobriu que os funcionários que se sentem felizes em seus trabalhos têm quase três vezes mais chances de ter um desempenho excelente em suas avaliações de desempenho.
O papel crucial da felicidade no trabalho é enfatizado ainda mais em meio à pandemia de COVID-19 e ao subsequente aumento do trabalho remoto. A crise sanitária tem feito muitos repensarem suas prioridades, desafiando as noções tradicionais de trabalho e colocando a felicidade no centro do palco.
As organizações estão percebendo que garantir a felicidade dos funcionários não é apenas uma questão de recompensa financeira. É sobre criar um ambiente onde os funcionários se sintam valorizados, ouvidos e apoiados. Significa promover uma cultura de abertura e transparência, oferecer oportunidades para crescimento e desenvolvimento pessoal, e incentivar um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional.
Em última análise, a felicidade no trabalho tem a ver com a criação de uma experiência de funcionário que coloque o bem-estar no centro de suas operações. E as empresas que conseguem fazer isso bem descobrem que a felicidade é um recurso renovável que impulsiona a motivação, a inovação e o comprometimento.
Por outro lado, a falta de felicidade pode levar a altas taxas de rotatividade, falta de engajamento e baixo desempenho – todas as coisas que podem custar caro às empresas. De acordo com a Gallup, o custo de substituir um funcionário pode variar de uma a duas vezes o salário anual do funcionário. E esses custos não incluem o impacto na moral da equipe, na produtividade ou na cultura da empresa.
Portanto, a mensagem é clara. A felicidade no trabalho não é mais um “bônus” agradável. É uma necessidade estratégica. No competitivo mercado de talentos de hoje, as empresas que colocam a felicidade no centro da experiência do funcionário não estão apenas investindo no bem-estar de seus funcionários – estão investindo no futuro de sua empresa. E a pesquisa sugere que essa é uma aposta que vale a pena fazer.
Nesta nova “Era da Felicidade”, as empresas têm a oportunidade de redefinir o que significa ter sucesso no local de trabalho. E aquelas que conseguem fazer isso serão as que irão prosperar, enquanto as que não conseguem serão deixadas para trás.
Assim, a felicidade no trabalho é muito mais do que uma tendência passageira. É a nova fronteira na experiência do funcionário. E à medida que entramos em um novo capítulo do trabalho, é hora de colocar a felicidade onde ela pertence – no centro do palco.