De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral (FDC), que entrevistou em 2021 149 CEOs ativos de grandes empresas, 90% são homens e brancos. O levantamento confirma a baixa representatividade de mulheres e negros na alta gestão e reforça a necessidade de ações afirmativas focadas também nas lideranças. Neste sentido, a FESA Group inova e cria uma célula de negócio focada na promoção da diversidade e inclusão (D&I), pioneira entre as maiores consultorias presentes no país.
“O Brasil é um dos países mais diversos do mundo e o cenário corporativo tem que ser um reflexo da nossa sociedade. É preciso buscar a representatividade desses grupos nos ambientes corporativos e isso somente acontecerá com o entendimento e a prática da diversidade e inclusão em altos cargos executivos e nos Conselhos de Administração”, explica Jaime Caetano de Almeida, diretor e sócio da FESA Group, que será o responsável por liderar a Célula de D&I.
E o perfil com baixa representatividade, inclusive, se repete nas posições que estão conectadas diretamente com os CEOs nos organogramas das empresas. Ainda de acordo com a análise da FDC, nesse grupo hierarquicamente abaixo, a maioria – 80% dos casos – têm menos da metade da equipe formada por mulheres. No caso específico de gênero, a baixa presença de mulheres no pipeline de liderança dificulta a sucessão para a posição de CEO segundo os pesquisadores.
“Temos um propósito ambicioso de nos tornarmos uma ponte entre profissionais de grupos sub-representados às posições de liderança nas grandes empresas brasileiras e multinacionais que tenham a diversidade e a inclusão como pilar estratégico em seu desenvolvimento e posicionamento de justiça social”, reforça Carlos Guilherme Nosé, CEO e sócio da FESA Group.
Pluralidade como alavanca de performance
A diversidade de gênero, étnica e cultural na equipe de liderança está correlacionada com a lucratividade, de acordo com dados da Mckinsey. A consultoria analisou a diversidade racial e cultural em seis países em que a definição de diversidade étnica era consistente. Foi verificado que as empresas com as equipes executivas de maior diversidade étnica – não só em termos de representação absoluta, mas também de variedade ou mistura de etnias – têm probabilidade 33% maior de superar seus pares em termos de lucratividade. Igualmente ocorre com as empresas com maior diversidade de gênero, elas têm probabilidade 27% maior que a média dos competidores do setor de ter maior lucratividade.
“Diversidade não é caridade, é decisão estratégica nas práticas de ESG. É preparar as empresas para atuar com resultados bem acima das médias de seus mercados e esses estudos de instituições renomadas citados acima comprovam que empresas diversas obtém performance financeira superior. É incluir para crescer mais e melhor”, reforça Jaime.
Além do recrutamento de executivos de grupos sub-representados como pessoas com deficiência, mulheres, pessoas negras, faixa etária 50+ e LGBTQIA+, a nova divisão irá desenvolver soluções personalizadas como, consultoria e planejamento de inclusão, palestras e mentorias para grupos de afinidades e para as lideranças, e muito mais.