Dentre as iniciativas que a fintech Neon, conta digital com mais de 12 milhões de clientes, vem desenvolvendo para se tornar uma empresa do futuro que dialoga diretamente com o seu cliente, a mais recente foi a contratação de vinte e cinco pessoas com o perfil de idade acima dos 50 anos para a área de atendimento.
Em parceria com a consultoria Maturi, especializada no recrutamento de pessoas 50+, a Neon realizou o processo seletivo em julho desse ano, tendo como objetivo a diversificação do perfil de seus funcionários. “É muito importante que a Neon tenha um time de atendimento que seja diverso, já que nossos clientes também têm perfis diversos. É uma iniciativa que ajuda a gente a ter mais empatia com o nosso cliente”, explica Roberta Válezio, Gerente de Experiência e Engajamento na Neon.
O processo foi realizado totalmente em conjunto, desde a divulgação das vagas, recrutamento e realização das dinâmicas, até o processo de contratação. E foi logo durante as dinâmicas que a empresa percebeu o impacto da inclusão desse novo perfil. “Com o recorte do 50+, percebemos uma dinâmica de líderes, de pessoas que se posicionavam bem, com muitas ideias. As dinâmicas foram tão positivas que contratamos mais gente do que estava previsto”, conta Roberta e destaca que a integração dos novos funcionários já está dando resultados. “É um perfil de pessoas que já tiveram uma carreira e trazem uma experiência que agrega muito para os times”, diz.
Um desses novos nomes, Paulo Rogerio Ferrari trabalhou por mais de 40 anos como diretor de arte e agora tem sua primeira experiência em uma fintech e na área de atendimento. “Estou superfeliz em começar da base. Nós do atendimento estamos no front, pegamos no corpo a corpo a dor do cliente. E o cliente não é só o jovem, ele também tem a minha idade ou ainda mais”, conta.
Para ele, a troca entre jovens e pessoas da sua faixa etária é o que a iniciativa traz de mais importante, mostrando uma perspectiva de que os dois mundos podem coexistir. “Com a nossa experiência, trazemos elementos de mais pé no chão e ponderação. E os jovens são muito antenados e conectados. Os mundos se interligam, não existe uma crise geracional, todo mundo tem que participar disso. É como o jogador de futebol. Ele joga e corre quando é jovem, quando é mais de idade não vai correr tanto, mas ele sabe os atalhos do campo”, afirma Paulo.
Segundo a Gerente de Experiência e Engajamento na Neon, a ideia agora é começar ampliar o projeto para as outras áreas, mostrando que investir em inclusão é um case de sucesso.