Jovens entre 18 e 26 anos representarão 27% da força de trabalho este ano; ações concretas de saúde e bem-estar, que promovam a felicidade no ambiente de trabalho, são essenciais.
Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, a retenção de talentos se tornou um desafio crucial para as empresas. Benefícios atrativos, que vão além da remuneração tradicional, são fundamentais para construir um ambiente de trabalho saudável e motivar os colaboradores. Ao oferecer programas de bem-estar, flexibilidade e oportunidades de desenvolvimento, as empresas demonstram valorizar seus profissionais e, consequentemente, aumentam a satisfação e a produtividade das equipes.
A Geração Z, em particular, busca empresas com propósito e valores alinhados aos seus. Benefícios que demonstram o compromisso da empresa com a sustentabilidade e a responsabilidade social são atrativos. Já a possibilidade de trabalhar remotamente, ter horários flexíveis e conciliar vida pessoal e profissional são fatores determinantes para essa geração.
Neste ano, segundo dados do relatório World of Work Trends 2025, a previsão é de que os jovens entre 18 e 26 anos representem 27% da força de trabalho. As demandas dessa parcela de profissionais incluem locais de trabalho voltados para a sustentabilidade ambiental, a justiça social e a diversidade.
“A sobrecarga, a constante conexão digital fora do horário de expediente e a dificuldade em estabelecer limites entre vida pessoal e profissional são desafios que precisam ser enfrentados para evitar o adoecimento dos trabalhadores e atender aos anseios dos profissionais que, em breve, ocuparão a maior parcela dos postos de trabalho”, destaca Bruno Carone, CEO do Férias & Co., o primeiro benefício de viagens do mundo.
Dados alarmantes da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que o mundo perde aproximadamente 1 trilhão de dólares anuais devido à queda de produtividade relacionada a transtornos mentais. No Brasil, a Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) indica que a perda chega a 4,7% do PIB devido ao adoecimento dos trabalhadores. Apesar disso, o Gallup aponta que apenas 23% dos colaboradores brasileiros estão realmente engajados em seus trabalhos, evidenciando um cenário de desconexão e sofrimento emocional.
“Um ponto crucial é a necessidade de ações concretas de saúde e bem-estar, que promovam a felicidade no ambiente de trabalho. Espaços de descompressão e benefícios superficiais não são suficientes. É preciso uma mudança profunda na postura e no entendimento do papel do trabalho na vida das pessoas”, complementa Carone.