Dados da Brasscom prevê que até 2025 sejam abertas cerca de 800 mil vagas no ramo de tecnologia da informação no Brasil
Quando a gente fala de futuro, tecnologia e inovação são coisas que andam lado a lado e que pautam os avanços que vamos enfrentar. Há 20 anos, quem diria que hoje estaríamos falando, por exemplos, de metaverso? E por conta de todo esse avanço é que novas profissões também vão surgindo e, com isso, a falta de profissionais para ocupar essas posições também é uma realidade.
Os dados da Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) prevê essa realidade, ao detalhar que até 2025, por exemplo, estima-se que sejam abertas cerca de 800 mil vagas no ramo de tecnologia da informação no Brasil, o que dá uma média de 160 mil por ano. E só para se ter uma ideia, a instituição ainda detalha que, hoje, são formados cerca de 40 mil profissionais a cada ano. Ou seja, não tem gente para trabalhar.
E ao mesmo tempo que faltam profissionais, esse cenário impulsiona na decisão de jovens na hora de escolher em qual área quer atuar, bem como é um fator determinante para aqueles que estão pensando numa transição de carreira.
Pensando na dúvida recorrente e certeira, no episódio 10 do DB1 Talknology, o staff engineer Alexandro Hervis, da DB1 Global Software, falou mais especificamente de uma das maiores questões no mercado de trabalho no segmento tech para iniciantes: como se tornar um programador? O assunto é pautado nas linguagens de atuação em Front-end, que simplificando, corresponde à parte em que os usuários conseguem ver e interagir, como por exemplo: a interface dos desenvolvimentos, cores, fontes, menus, imagens entre outras funcionalidades.
E por que o Front-end? Segundo o staff engineer, para quem pensar em iniciar carreira no mundo da tecnologia, essa é a vertente “mais fácil” e que pode ajudar a pessoa a se encontrar e pegar gosto pelo ramo de desenvolvimento de software e programação. E ainda de acordo com Hervis, a dica de ouro é: começar.
“Se você está aí no navegando aperta F12 e já vê o que aparece. Esse vai ser o seu dia a dia, não se assuste. Aperta F12 e você vai ver um monte de código, não vai entender nada. Parabéns, bem-vindo. E essa área é pra você. Não ache que não é pra você. É pra você sim”, completa.
HMTL, CSS e Javascript
E dentro do Front-end, Hervis exemplifica que umas das melhores formas de começar é com as linguagens de HTML, CSS e Javascript, que dominam essa vertente. E quando o staff engineer cita que é um caminho mais fácil, ele busca dizer que os aprendizados para quem está iniciando podem ter menos impeditivos.
“Se você gosta de designer e coisas visuais, comece pelo HTML e CSS, que já podem te dar insumos até para ganhar dinheiro e não dependem de muita lógica. Até você se deparar com o Javascript, que roda junto com os dois, mas depende mais de lógica e de um entendimento de como um computador funciona, por exemplo, mais ainda tranquilo”, completa.
Nessa busca pelo conhecimento, o especialista ainda cita que o usuário pode começar montando o seu primeiro site, utilizando plataformas como Wix e WordPress, que possibilita até mesmo um ganho financeiro. “Muitas vezes as pessoas desistem por passar tanto tempo estudando e não ter um retorno. E com o Front-end você já começa a ter esse contato com a web e com base nisso vai entrando nesse mundo e entendendo as atuações mais voltadas para design e interface ou a parte mais estrutural, que é o desenvolvimento de software e programações mais alinhadas à performance”, pontua.
Atuação em tecnologia
Em resumo, Hervis enfatiza que, a exemplo do aprendizado de um idioma, o que vai contar mesmo é persistência nos estudos. “Talvez você pense: ‘isso aqui não é pra mim. Será que alguma área da tecnologia vai ser pra mim? Vai! Comece até conseguir a se encontrar ali dentro. A gente falou de Fronte-end, mas também temos Back-end; área de infra; de Devops; de segurança da informação; de analista de requisitos; do QA (Quality Assurance), os testers que realmente vão testar aquela aplicação. Então, cara, a gente tem muita área dentro de tecnologia, muita área”, finaliza.
Atualmente, o Grupo DB1, formado por empresas brasileiras de tecnologia que atuam nas Américas, Europa e Ásia, tem mais de 20 oportunidades em aberto, inclusive para a área de desenvolvimento, disponível na página de vagas da empresa.