Edtech desenvolveu ferramenta de ensino adaptativo que mostra quais matérias aluno deve focar; escalável, modelo pode ser aplicado nos ensinos fundamental, médio e superior, em cursos de concursos públicos e outras provas
A edtech Gama Ensino, fundada em 2020 pelo jovem empreendedor Nilton Sagrillo, facilita o aprendizado de vestibulandos de maneira eficiente por meio de uma tecnologia proprietária de ensino adaptativo que identifica todas as lacunas de conhecimento que os alunos possuem. Ao identificar esses gaps, a plataforma cria uma trilha de aprendizagem contribuindo para que o estudante aumente exponencialmente as suas chances de aprovação em concorridos concursos vestibulares das mais renomadas instituições de ensino superior do país.
Usando um algoritmo próprio, a edtech consegue direcionar os estudos de milhares de alunos de forma totalmente personalizada, criando um caminho único para que cada um deles possa se dedicar mais às matérias que têm mais dificuldade.
Por meio de testes dinâmicos, a plataforma da Gama Ensino mapeia todas as lacunas de conhecimento que o aluno possui em cada disciplina, de forma totalmente objetiva. Com o resultado do teste, o algoritmo consegue vasculhar os milhares de conteúdos existentes na educação básica, e definir quais deles são as principais prioridades de cada aluno
A empresa nasceu a partir de uma análise sobre método tradicional de ensino, que atualmente não trabalha de forma individualizada, e sim distribuindo conteúdo de maneira coletiva, massificada, sem levar em consideração o processo individual de aprendizagem. Então desenvolveu uma experiência personalizada e escalável de aprendizagem, de acordo com as particularidades de cada aluno.
“O principal objetivo da Gama Ensino hoje é democratizar a educação por meio da tecnologia e colocar o aluno no centro do processo de aprendizagem. Atualmente temos uma das maiores taxas de aprovação em cursos medicina do Brasil, com alunos presentes em quase todos os Estados brasileiros”, afirma João Paulo Coelho, sócio e presidente do conselho da Gama Ensino.
O modelo de negócio da empresa é escalável e o algoritmo que desenvolveu é aplicável em outros segmentos do setor de educação, como nas redes de ensino público e privado no ensino fundamental, médio e superior, nos cursos de preparação para concursos públicos e Enem, na prova da ordem da OAB, entre outros.
“Por enquanto, atuamos somente no setor de vestibulares, mas nosso negócio é altamente escalável porque desenvolvemos um algoritmo que mostra com precisão o que cada aluno precisa aprender. Pode ser para o concurso da Polícia Federal ou para o vestibular de medicina de uma universidade federal super concorrida. Nosso algoritmo consegue capturar as principais matérias e abordagens de qualquer prova, basta programá-lo”, diz Nilton Sagrilo, fundador e CEO da Gama Ensino.
A startup possui hoje 40 colaboradores e, desde sua fundação em 2020, vem crescendo 5 vezes ano a ano. Com um ticket médio de R$ 12.000 por aluno por ano, em 2022 a empresa espera manter o crescimento de 5 vezes.
Com uma ação inédita, a companhia doou em abril deste ano 5% de participação societária para a ONG Gerando Falcões, de Edu Lyra. “Não temos práticas de ESG, nós somos o ESG na prática. É uma revolução nessa atitude e queremos criar um movimento para que outras startups façam o mesmo. Não estamos doando somente produtos e serviços, mas também o equity da companhia, que é algo muito valioso para qualquer entidade empresarial. Ter a Gerando Falcões como sócio é ser ESG na essência”, diz João Paulo Coelho.