Pesquisa revela insatisfação da Geração Z no ambiente corporativo. Especialistas indicam caminhos para melhorar o bem-estar emocional dos colaboradores. Confira os destaques no portal Mundo RH.
A Geração Z, formada por jovens nascidos entre o final dos anos 1990 e 2010, já é uma presença marcante no mercado de trabalho. No entanto, ao contrário do que se esperava de uma geração conectada e inovadora, os jovens profissionais estão enfrentando desafios significativos em relação à satisfação no ambiente corporativo. De acordo com um estudo recente da Cangrade, empresa especializada em soluções de recrutamento e gestão de talentos, um em cada quatro profissionais da Geração Z se declara infeliz no trabalho, e um em cada cinco cogita pedir demissão.
O dado acende um alerta para empresas que desejam reter talentos e fortalecer uma cultura organizacional saudável. Em um país com mais de 19 milhões de pessoas diagnosticadas com transtornos de ansiedade, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), promover o bem-estar emocional no ambiente corporativo se tornou não apenas uma necessidade, mas uma prioridade estratégica.
No portal Mundo RH, diversos conteúdos digitais abordam como líderes, gestores de pessoas e profissionais de Recursos Humanos podem atuar para transformar o clima organizacional e promover saúde mental no trabalho. Acompanhe a seguir três ações práticas para colocar esse conceito em prática:
1. Apoio psicológico deve ser prioridade
Investir em apoio psicológico corporativo não é mais uma tendência, mas uma urgência. Iniciativas como terapia, aconselhamento e avaliação psicológica com ferramentas validadas são fundamentais para garantir um ambiente emocionalmente seguro.
“Hoje existem testes psicológicos que ajudam a mapear riscos psicossociais, identificando sinais precoces de burnout e promovendo um ambiente mais equilibrado”, explica Anna Maria Buccino, gerente da Vetor Editora, referência nacional em soluções para o setor de RH. Esses instrumentos ainda contribuem para fortalecer o clima organizacional e o engajamento das equipes.
2. Reconhecimento frequente motiva e engaja
Embora salário seja um fator importante, ele não é suficiente para garantir a felicidade no trabalho. Reconhecer o esforço, valorizar as entregas e criar recompensas simbólicas são ações simples que geram grande impacto na motivação.
“Agradecimentos formais, bônus por desempenho ou até folgas podem ser grandes aliados na valorização dos talentos”, aponta Buccino. O feedback positivo, frequentemente negligenciado, também é um importante recurso para fortalecer o vínculo entre empresa e colaborador.
3. Incentivo ao desenvolvimento profissional
Profissionais que enxergam propósito em suas funções e sentem que estão crescendo dentro da organização tendem a apresentar maior satisfação e produtividade.
“Alinhar expectativas e promover o desenvolvimento contínuo é essencial para evitar frustrações”, reforça a especialista. A criação de espaços de aprendizagem, a adoção do conceito de lifelong learning e o investimento em programas que desenvolvam tanto soft skills quanto competências técnicas fazem parte desse processo.
O papel da escuta ativa no bem-estar corporativo
Mais do que oferecer benefícios e ações pontuais, promover a felicidade no trabalho exige um olhar atento e humanizado das lideranças. É preciso ouvir, respeitar e reconhecer os colaboradores como peças-chave do sucesso organizacional.
Acompanhe no Mundo RH reportagens especiais, entrevistas, podcasts e conteúdos exclusivos sobre o futuro do trabalho, saúde mental no ambiente corporativo, comportamento da Geração Z e estratégias inovadoras para retenção de talentos. Informação de qualidade para transformar o RH da sua empresa começa aqui.